GÊNERO E IDENTIDADE NA PÓS-MODERNIDADE: CONSIDERAÇÕES NASCENTE
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev6n2-078Palabras clave:
Identidade, Gênero, Pós-modernidadeResumen
É premente refletir acerca da identidade e sobre como ela pode ser engendrada por características pessoais. A dicotomia que emerge quando trata-se da identidade entre homens e mulheres, revela uma segregação em que atribui-se valor positivo para um e valor negativo para outro, colocando o binarismo de gênero, em nossa sociedade, como uma condição única. Para isso, o fio condutor deste artigo buscará compreender as relações de identidade na pós-modernidade e as relações que o gênero possui no movimento pós-estruturalista, numa proposta metodológica qualitativa que abarca textos basilares sobre gênero e identidade em que os autores, de forma surgente, tecem considerações. A partir da concepção de identidades, vemos que diferenciar os indivíduos é processo imbricado de significados que reforça as características históricas e geográficas a que os sujeitos estão submetidos, que apresenta constantes modificações, o que faz surgir novas identidades. No tocante ao gênero, a busca para que se torne uma categoria analítica atravessa a luta de minorias acometidas por desigualdades nas relações de poder e a ressignificação do termo para que não apenas diferencie masculino de feminino, abrindo espaço para novas concepções e categorias. A construção social atual, portanto, demanda que os significados carregados de verdades absolutas sejam remodelados, contrapondo o pensamento moderno e ressignificando identidades e gênero, para desconstruir as ambiguidades e generalizações enraizadas em cada um de nós.