EL ABORDAJE DE LA VIOLENCIA DOMÉSTICA EN LA SALUD EN TERRITORIO VULNERABLE: UNA REVISIÓN DEL ALCANCE
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n8-215Palabras clave:
Atención Primaria, Violencia Doméstica, Vulnerabilidad Social, Análisis de AlcanceResumen
La violencia doméstica es un problema de salud pública que ha existido desde los albores de la humanidad y tiene sus raíces en las desigualdades de género y la concentración de poder. Por lo tanto, para comprender cómo los servicios de salud atienden a las mujeres víctimas de violencia doméstica en situaciones de vulnerabilidad social, se realizó esta revisión exploratoria de febrero a junio de 2023, propuesta por el Instituto Joanna Briggs, utilizando las bases de datos BVS, PubMed, Embase, Scielo, PsycInfo, Scopus y Web of Science, durante el período 2020 y 2021. Se analizaron seis artículos, subdivididos en dos áreas: Con base en los resultados obtenidos, la discusión se orientó en dos ejes principales: la violencia contra la mujer como fenómeno sociohistórico-cultural y la búsqueda de servicios de salud por parte de las víctimas de violencia doméstica. Los resultados indican que los servicios de salud siguen estando poco preparados para atender a estas víctimas, especialmente cuando la violencia no es física. A pesar de todas las limitaciones y la negligencia que enfrentan, los servicios de salud son cruciales para reconocer y abordar los casos de violencia doméstica. Para abordar estos problemas de forma integral, se requiere una mayor inversión gubernamental, tanto en infraestructura de servicios como en formación profesional. Además, la violencia debe reconocerse con la importancia que merece y abordarse sin estigma ni trivialización.
Descargas
Referencias
AGUIAR, C. M.; GOMES, K. W. L. . Gravidez na adolescência e violência doméstica no contexto da atenção primária à saúde. Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, Rio de Janeiro, v. 16, n. 43, p. 2401, 2021. Disponível em: https://rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/2401. Acesso em: 10 jun. 2023. DOI: https://doi.org/10.5712/rbmfc16(43)2401
AUDI, C.A.F; SANTIAGO, S. Violência doméstica na gravidez: prevalência e fatores associados. Rev Saúde Pública (2008). Disponível em: https://www.scielo.br/j/rsp/a/QvwTF5QSg4JGJmwL9T8rZbL/abstract/?lang=pt. Acesso em 24 de abril de 2023 DOI: https://doi.org/10.1590/S0034-89102008005000041
BRASIL. Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006. Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 8 ago. 2006. Disponível em: https://bit.ly/3CvxMoT. Acesso em: 19 abr. 2021.
BRASIL. Lei nº 14.550, de 19 de abril de 2023. Altera a Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006 (Lei Maria da Penha), para dispor sobre as medidas protetivas de urgência e estabelecer que a causa ou a motivação dos atos de violência e a condição do ofensor ou da ofendida não excluem a aplicação da lei. Diário Oficial da União, Brasília, DF. Disponível em; https://legis.senado.leg.br/norma/36981001/publicacao/36981189. Acesso em 04 maio 2023.
CERQUEIRA, D; DE MOURA, R. L; PASINATO, W. Participação no mercado de trabalho e violência doméstica contra as mulheres no Brasil. Texto para Disponível em: https://www.ipea.gov.br/atlasviolencia/arquivos/artigos/9705-td2501.pdf. Acesso em: 27 maio. 2023.
COLQUHOUN, H. L.; LEVAC, D.; O’BRIEN, K. K.; STRAUS, S.; TRICCO, A. C.; PERRIER, L.; KASTNER, M.; MOHER, D. Scoping reviews: time for clarity in definition, methods, and reporting. Journal of Clinical Epidemiology, v. 67, n. 12, p. 1291–1294, 1 dez. 2014. DOI: https://doi.org/10.1016/j.jclinepi.2014.03.013
CURIA, B. G.; GONÇALVES, V. D.; ZAMORA, J. C.; RUOSO, A.; LIGÓRIO, I. S.; HABIGZANG, L. Produções Científicas Brasileiras em Psicologia sobre Violência contra Mulher por Parceiro Íntimo. Psicologia: Ciência e Profissão, v. 40, 2020. DOI: https://doi.org/10.1590/1982-3703003189184
FONSECA et al. Violência doméstica contra a mulher na visão do agente comunitário de saúde. Rev Latino-am Enfermagem, 2009.
FÓRUM BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA. Visível e Invisivel: a vitimização de mulheres no Brasil. 4° ed. 2023. Disponivel em: https://forumseguranca.org.br/wp-content/uploads/2023/03/visiveleinvisivel-2023-relatorio.pdf. Acesso em 01 jun 2023.
GUEDES, R. N.; SILVA, A. T. M. C. da; FONSECA, R. M. G. S. da. A violência de gênero e o processo saúde-doença das mulheres. Escola Anna Nery, v. 13, n. 3, p. 625–631, 2009. DOI: https://doi.org/10.1590/S1414-81452009000300024
IPEA - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Atlas da Violência 2020. Disponível em: https://www.ipea.gov.br/atlasviolencia/download/24/atlas-da-violencia-2020. Acesso em 30/03/2021.
JOANNA BRIGGS INSTITUTE (JBI). About JBI: Who Are We?2021. Adelaide: The University of Adelaide, 2021. Disponível em https ://jbi.global/about-jbi. Acesso em 07 dez 2021.
LEITE FMC, AMORIM MHC; et al. Violência contra a mulher em Vitória, Espírito Santo, Brasil. Rev Saúde Pública. Disponível em: http://www.rsp.fsp.usp.br/wp-content/uploads/articles_xml/0034-8910-rsp-S1518-87872017051006815/0034-8910-rsp-S1518-87872017051006815-pt.x83745.pdf. Acesso em: 25 de abril de 2023.
MOURA, L. De; CASTRO-SILVA, C. R. A violência de género na percepção de agentes comunitários de saúde. Revista Sociais e Humanas, v. 30, n. 3, 2017. DOI: https://doi.org/10.5902/2317175827606
NASCIMENTO, M. B. Sistemas Sociais alternativos organizados pelos negros: dos quilombos as favelas. In: NASCIMENTO, M. B. Beatriz Nascimento, quilombola e intelectual: possibilidades nos dias de destruição. (S. I.): Filhos da África, 2018. p.211-225.
PEDROSA, C. M. & BRIGAGÃO, J. I. M. (2014). Mulheres em movimento: grupos como dispositivos de ação coletiva. In C. Guanaes-Lorenzi, M. S. Moscheta, C. M. Corradi-Webster, & L. V. Souza (Orgs.), Construcionismo Social: discurso, prática e produção do conhecimento (pp. 217-230). Rio de Janeiro: Instituto Noos.
Peters MDJ, Marnie C, Tricco AC, Pollock D, Munn Z, Alexander L, McInerney P, Godfrey CM, Khalil H. Updated methodological guidance for the conduct of scoping reviews. JBI Evid Synth. 2020 Oct;18(10):2119-2126. doi: 10.11124/JBIES-20-00167. DOI: https://doi.org/10.11124/JBIES-20-00167
SAFFIOTI, H. Gênero patriarcado violência (2a ed.). São Paulo: Expressão Popular; Fundação Perseu Abramo. 2015.
SANTOS, I.B, LEITE, F. M. C; et al. Violência contra a mulher na vida: Estudo entre usuárias da atenção primária.. Cien Saude Colet. Disponível em: https://cienciaesaudecoletiva.com.br/artigos/violencia-contra-a-mulher-na-vida-estudo-entre-usuarias-da-atencao-primaria/16964?id=16964. Acesso em: 20 abril 2023.
SCHRAIBER LB, D’OLIVEIRA AFPL. Romper com a violência contra a mulher: como lidar desde a perspectiva do campo da saúde. Athenea. 2008; 14:229-36. DOI: https://doi.org/10.5565/rev/athenead/v0n14.536
SCHRAIBER LB, D’OLIVEIRA AFPL, FALCÃO MTC, FIGUEIREDO WS. Violência dói e não é direito: a violência contra a mulher, a saúde e os direitos humanos. São Paulo: Ed.Unesp; 2005. DOI: https://doi.org/10.7476/9788539303472
SCHRAIBER LB; SANTOS BARROS, C. R. Violência por parceiro íntimo no relato de mulheres e de homens usuários de unidades básicas. Revista de Saúde Pública. 2017;51( ):1-10. Disponível em: https://rsp.fsp.usp.br/artigo/violencia-por-parceiro-intimo-no-relato-de-mulheres-e-de-homens-usuarios-de-unidades-basicas/. Acesso em: 14 abril 2023.
TABB KM; HUANG, H. Intimate Partner Violence Is Associated with Suicidality Among Low-Income Postpartum Women. J Womens Health (Larchmt). 2018 Feb;27(2):171-178. doi: 10.1089/jwh.2016.6077. 2017 DOI: https://doi.org/10.1089/jwh.2016.6077
TRICCO, A. C. LILIE E, ZARIN, E, et al. PRISMA extension for scoping reviews (PISMA-ScR): checklist and explanation. Annals of Internal Medicine, v.169, n. 7, p. 467-473, 2018. DOI: https://doi.org/10.7326/M18-0850
