FORMACIÓN DOCENTE: AGOTAMIENTO EMOCIONAL Y FALTA DE POLÍTICAS DE CUIDADO DOCENTE
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n8-027Palabras clave:
Formación Docente, Sufrimiento Psicológico, Políticas de Atención, Exclusión Simbólica, Salud EmocionalResumen
Este artículo analiza críticamente el proceso de formación docente en Brasil, haciendo hincapié en las condiciones de enfermedad emocional y la falta de políticas institucionales de atención para docentes en formación. La investigación asume que el sufrimiento psicológico que experimentan los docentes en formación no es un fenómeno aislado, sino el resultado de estructuras académicas que silencian el dolor y normalizan la precariedad. Mediante un enfoque cualitativo y bibliográfico, de acuerdo con los supuestos de Lakatos y Marconi (2017), el estudio destaca cómo las universidades, al descuidar el cuidado como dimensión formativa, contribuyen a procesos de exclusión simbólica, afectando la retención, el bienestar y la formación de la identidad profesional docente. El texto propone la centralidad del cuidado como principio ético-pedagógico capaz de reconfigurar la formación inicial docente, reconociendo el sufrimiento como expresión legítima de la experiencia formativa y exigiendo respuestas institucionales concretas. El estudio también destaca que las políticas efectivas de aceptación, escucha y apoyo psicosocial no son meros complementos, sino condiciones estructurales para garantizar el derecho a una formación integral y humana de los futuros docentes.
Descargas
Referencias
ARAÚJO, T. M.; PINHO, P.; MASSON, M. L. V. Trabalho e saúde de professoras e professores no Brasil: reflexões sobre trajetórias das investigações, avanços e desafios. Cadernos de Saúde Pública, v. 35, 2019. Disponível em: https://doi.org/10.1590/0102- 311X00087318. Acesso em: 24 Jul. 2025. DOI: https://doi.org/10.1590/0102-311x00087318
______. Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Sinopse Estatística da Educação Superior, 2011 Brasília: MEC/INEP/DEED, 2011.
______. Lei n. 12.796, de 4 de abril de 2013. Altera a lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para dispor sobre a formação dos profissionais da educação e dar outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF: Presidência da República, 5 abr. 2013.
ESTEVE, J. M. O mal-estar docente. Barcelona: Paidós, 1994.
FARIA LIMA, C. Precarização, adoecimento & caminhos para a mudança: trabalho e saúde dos professores. São Paulo: Fundacentro, 2023.
FREITAS, H. C. L. A (nova) política de formação de professores: a prioridade postergada. Educação & Sociedade, Campinas: CEDES, v. 28, n. 100, p. 1.203-1.230, out. 2007. DOI: https://doi.org/10.1590/S0101-73302007000300026
GATTI, B.; BARRETTO, E. S. S. Professores do Brasil: impasses e desafios. Brasília, DF: UNESCO, 2009.
GASPARINI, S. M.; BARRETO, S. M.; ASSUNÇÃO, A. Á. (2005). O professor, as condições de trabalho e os efeitos sobre sua saúde. Educação e Pesquisa, 31, 189-199. DOI: https://doi.org/10.1590/S1517-97022005000200003
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Título: Fundamentos de Metodologia Científica Edição: 8. ed. Editora: Atlas, 2017
LEMOS, José Carlos Galvão. Do encanto ao desencanto, da permanência ao abandono: o trabalho docente e a construção da identidade profissional. 2009. 315 f. Tese (Doutorado). Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2009.
MACAIA, A. A. S. Excluídos no trabalho? Análise sobre o processo de afastamento por transtornos mentais e comportamentais e retorno ao trabalho de professores da rede pública municipal de São Paulo. In: FARIA LIMA, C. Precarização, adoecimento & caminhos para a mudança: trabalho e saúde dos professores. São Paulo: Fundacentro, 2023.
PENTEADO, R. Z.; SOUZA NETO, S. Mal-estar, sofrimento e adoecimento do professor: de narrativas do trabalho e da cultura docente à docência como profissão. Saúde e Sociedade, São Paulo, v. 28, n. 1, 2019. DOI: https://doi.org/10.1590/s0104-12902019180304
REIS, A.; ANDRÉ, M. E. A. D.; PASSOS, L. F. Políticas de Formação de Professores no Brasil, pós LDB 9.394/96. Formação Docente – Revista Brasileira de Pesquisa sobre Formação de Professores, [S. l.], v. 12, n. 23, p. 33–52, 2020. DOI: 10.31639/rbpfp.v12i23.289. Disponível em: https://www.revformacaodocente.com.br/index.php/rbpfp/article/view/289. Acesso em: 28 jul. 2025. DOI: https://doi.org/10.31639/rbpfp.v12i23.289
SELIGMANN-SILVA, E. Saúde mental e trabalho: o caso dos profissionais do ensino. In: FARIA LIMA, C. Precarização, adoecimento & caminhos para a mudança: trabalho e saúde dos professores. São Paulo: Fundacentro, 2020.
TAVARES, E. D.; ALVES, F. A.; GARBIN, L. de S.; SILVESTRE, M. L. C.; PACHECO, R. D. (2007). Projeto de qualidade de vida: combate ao estresse do professor (Conclusão do curso de Gestão da Qualidade de vida na empresa). Universidade Estadual de Campinas, Campinas-SP.
VIEIRA, Isabela. Conceito(s) de burnout: questões atuais da pesquisa e a contribuição da clínica. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, São Paulo, v. 35, n. 122, p. 140-148, dez. 2010. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbso/a/KTtx79ktPdtVSxwrVrkkNyD/. Acesso em: 23 Jul. 2025. DOI: https://doi.org/10.1590/S0303-76572010000200009
