ALGORITMOS VS. AUTONOMIA: OS RISCOS DA DEPENDÊNCIA DE IA NA FORMAÇÃO CRÍTICA DE ESTUDANTES

Autores

  • João Fernando Costa Júnior Autor
  • Polyana Pacheco Monteiro Lins Autor
  • Alline Paula Santos de Oliveira Autor
  • Gilnéia Cardoso Ribeiro Ruas Autor
  • Raimundo Alves dos Reis Neto Autor
  • Leonardo Silva Moraes Autor
  • Maria José de Barros Autor
  • Paulo Celso Morais Martins Autor
  • Luis Carlos Loss Lopes Autor
  • Marcelo Queiroz Schimidt Autor
  • Waldir Giese Autor
  • Ivete Bispo dos Santos Autor

DOI:

https://doi.org/10.56238/arev7n7-018

Palavras-chave:

Inteligência Artificial na Educação, Autonomia Intelectual, Pensamento Crítico, Viés Algorítmico, Mediação Pedagógica

Resumo

Este artigo examina criticamente os impactos da inteligência artificial (IA) na educação, destacando como a mediação algorítmica pode comprometer a autonomia intelectual e o pensamento crítico dos estudantes. A análise revela que plataformas adaptativas, sistemas de avaliação automatizada e ferramentas generativas, embora prometam eficiência e personalização, frequentemente reduzem a aprendizagem a processos padronizados, limitando a capacidade de julgamento autônomo e a construção de conhecimento significativo. A erosão da autonomia manifesta-se na passividade discente induzida por percursos de aprendizagem pré-definidos, enquanto a dependência de IA generativa atrofia a argumentação original. Além disso, algoritmos reproduzem vieses culturais e priorizam métricas quantificáveis em detrimento de dimensões qualitativas da educação. Como alternativas, propõe-se uma mediação docente ativa, onde o professor atue como filtro crítico dos conteúdos algorítmicos, e modelos híbridos que preservem a agência discente. Defende-se ainda a necessidade de regulamentação ética, com transparência nos critérios algorítmicos e proteção de dados educacionais. O artigo conclui que a IA na educação exige um equilíbrio delicado: se adotada acriticamente, pode reforçar desigualdades e empobrecer a formação humana; se integrada com bases pedagógicas sólidas, pode ampliar acesso sem sacrificar a profundidade intelectual. Pesquisas futuras devem investigar os efeitos cognitivos de longo prazo e desenvolver sistemas verdadeiramente inclusivos.

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Publicado

2025-07-01

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

COSTA JÚNIOR, João Fernando et al. ALGORITMOS VS. AUTONOMIA: OS RISCOS DA DEPENDÊNCIA DE IA NA FORMAÇÃO CRÍTICA DE ESTUDANTES. ARACÊ , [S. l.], v. 7, n. 7, p. 35445–35461, 2025. DOI: 10.56238/arev7n7-018. Disponível em: https://periodicos.newsciencepubl.com/arace/article/view/6295. Acesso em: 8 dez. 2025.