A EDUCAÇÃO NA AMÉRICA LATINA: CONQUISTAS, RETROCESSOS E RESISTÊNCIAS
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n5-094Palabras clave:
Políticas educacionais, América Latina, Privatização, Resistência, InclusãoResumen
Este estudo investigou as conquistas, retrocessos e resistências nas políticas educacionais da América Latina, focando no impacto das reformas neoliberais, das crises econômicas e das lutas sociais. O objetivo geral foi analisar como esses fatores influenciaram o acesso à educação e a qualidade do ensino na região. A metodologia adotada foi uma revisão bibliográfica, com análise de estudos e documentos relacionados às políticas educacionais, movimentos sociais e indicadores de acesso à educação. Os resultados mostraram que, apesar dos avanços significativos no aumento do acesso à educação básica e superior, houve retrocessos devido à privatização da educação e à redução de investimentos públicos. A resistência dos movimentos sociais e educacionais se revelou fundamental para preservar as conquistas educacionais, em especial frente às reformas que visam enfraquecer o sistema público de ensino. A análise evidenciou também que as crises políticas e econômicas agravam as condições de ensino e dificultam a recuperação das conquistas perdidas. Nas considerações finais, o estudo destacou que, embora haja desafios, os movimentos sociais têm sido essenciais para garantir a continuidade das políticas públicas educacionais e para promover a inclusão e a democratização do ensino. Entretanto, a necessidade de novos estudos foi apontada para complementar os achados e expandir a compreensão dos efeitos das reformas neoliberais em diferentes contextos.
