TEMPO PORTA-TRATAMENTO EM MULHERES COM NEOPLASIAS GINECOLÓGICAS E MAMÁRIAS
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n4-309Palavras-chave:
Tempo para o Tratamento, Epidemiologia, Neoplasias dos Genitais Femininos, Neoplasias da Mama, OncologiaResumo
Introdução: O câncer é o principal problema de saúde pública no mundo, atingindo homens e mulheres. Dentre os cânceres específicos do sistema geniturinário feminino, temos o câncer de vulva, vagina, colo de útero, endométrio e ovário. Além disso, há a predominância de 99% dos casos de câncer de mama em mulheres. Diversos fatores influenciam em um bom prognóstico da doença, entre eles o tempo entre o diagnóstico e o tratamento. Objetivo: Analisar o tempo porta-tratamento de mulheres com cânceres femininos atendidas em um hospital universitário em Recife. Metodologia: Trata-se de um estudo ecológico, retrospectivo e descritivo, com abordagem quantitativa. A amostragem é não probabilística por conveniência e censitária. Foram utilizados dados do RHC do HC/UFPE/EBSERH, no período de janeiro de 2017 a dezembro de 2021, a amostra final foi composta por 774 registros. A análise foi baseada em técnicas de estatística descritiva, como frequências absolutas e relativas, médias e desvio-padrão. Resultados e Discussão: O tempo porta-tratamento variou significativamente entre os diferentes tipos de câncer, sendo mais prolongado para pacientes com câncer de vulva e mais curto para aquelas com câncer de ovário. Conclusão: Estratégias como a conscientização dos profissionais para preenchimento completo dos prontuários e a utilização de prontuários eletrônicos são fundamentais. A identificação de pacientes com longos tempos de espera, através do tempo porta-tratamento, reforça a necessidade de otimizar a triagem, agilizar o diagnóstico e garantir um início de tratamento mais rápido para reduzir a morbimortalidade associada ao câncer.