ENTRE A LOUCURA E A PRÁXIS INTERPROFISSIONAL DO CUIDADO: REFLEXÕES SOBRE INTERDISCIPLINARIDADE EM SAÚDE MENTAL
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n4-290Palabras clave:
Loucura, Interdisciplinaridade, Saúde mental, Relações interprofissionaisResumen
O presente escrito objetiva desenvolver reflexão teórica acerca da interdisciplinaridade em saúde mental, de modo a refletir sobre a loucura e a saúde mental no panorama da reforma psiquiátrica brasileira; analisar interdisciplinaridade como pano de fundo das ações em saúde mental; e compreender como a interprofissionalidade se estrutura enquanto práxis interdisciplinar na saúde mental. Para tanto, empreendeu-se estudo de reflexão, a partir de revisão de literatura - livros e artigos - que contemplasse as categorias/temáticas “saúde mental”, “interdisciplinaridade”, “reforma psiquiátrica brasileira” e/ou “história da loucura”. Saúde mental e interdisciplinaridade têm a gênese em saber limitado e/ou atuação limitante. De um lado, a interdisciplinaridade enquanto alternativa à fragmentação e especializações; do outro a Saúde Mental, que se emoldura na tela da Reforma contraposta às práticas tradicionais, padronizadas e especializadas da psiquiatria (especialidade médica) tradicional. No horizonte bem próximo, as linhas não retas das duas áreas de saber/estudo/atuação se encontram, mais em movimento elíptico infinito de encontros e reencontros, do que de paralelas. Ao considerar o caráter criativo e multicêntrico da interdisciplinaridade, resta usufruí-la como princípio formativo, nas pretensas propostas de educação multiprofissional e interprofissional (na medida em que se constitui a maturidade ética e profissional) em saúde mental.
