INSURGÊNCIA E HUMANIDADE DE CORPOS NEGROS NO CENTRO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DA UFRB: PRODUÇÃO E EFEITOS DE SENTIDO DE DOCENTES NO TEMPO PRESENTE
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n4-237Palabras clave:
Educação, Relações Étnico-raciais, Corpos, UniversidadeResumen
O artigo teve como objetivo conjecturar acerca de marcas e os efeitos de sentido vinculados às inscrições corporais negras – no tempo presente – no Centro de Formação de Professores da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (CFP/UFRB) no campus de Amargosa-BA. A abordagem qualitativa dialogou com a metodologia da pesquisa histórica do tempo presente. Como técnica de análise de dados, utilizou-se a produção de sentidos. Em campo, registramos e categorizamos 168 fotografias de pichações nas paredes do CFP (UFRB). As pichações foram feitas em uma ocupação estudantil no ano de 2016. Nesse bojo, escutamos, por meio de entrevista semiestruturada em ambiente virtual, seis docentes universitários/as autodeclarados/as negros/as sobre efeitos de sentidos atribuídos a essas expressões. Como considerações possíveis, indicamos reflexões mediadas pela ótica desses participantes, circulando por matérias significantes que demarcam práticas de insurgência, problematizam a relação entre racismo e humanidade e, ainda, formas de violência localizadas na realidade de inscrições corporais negras no tempo presente.
