DECOLONIALIDADE E FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE LÍNGUAS: PROPOSTA DE UM MODELO CURRICULAR
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n4-070Palabras clave:
Violência curricular, Reforma curricular, Formação de professoresResumen
Partimos da ideia que o currículo se constitui a partir de diferentes perspectivas ideológicas (FREIRE, [1991]2001) que imprimem, na formação docente, relações de poder e de saber. O objetivo desse estudo foi analisar o currículo do curso de Letras da Universidade Estadual Vale do Acaraú a fim de perceber como se dá a relação entre os agentes do processo de ensino-aprendizagem e as articulações entre o saber e o saber-fazer. Metodologicamente, trata-se de uma pesquisa qualitativa, que se ancora no paradigma interpretativista (BORTONI-RICARDO, 2008), a fim de analisar o currículo vigente, discutindo-o à luz dos estudos decoloniais (QUIJANO, 2000). Em seguida, apresentamos uma proposta de currículo que considera a interação teoria/prática essencial para a formação de professores capazes de propor ações positivas para a Educação Básica. Concluímos que os modelos curriculares construídos a partir da perspectiva tradicional não são mais satisfatórios às demandas educacionais contemporâneas, além de influenciar, negativamente, nas práticas sociais e educacionais dos professores de línguas.
