DESPERTANDO CONSCIÊNCIAS – POR UMA EDUCAÇÃO ANTICAPACITISTA COMO CAMINHO PARA PROCESSOS EDUCACIONAIS INCLUSIVOS

Autores/as

  • Antonio Nacílio Sousa dos Santos Autor/a
  • Andressa Araújo Ferreira Autor/a
  • Lilia Virginia Dias Braga Autor/a
  • Gilson de Sousa Oliveira Autor/a
  • Marcela Freire Autor/a
  • Fábio Peron Carballo Autor/a
  • Suanny da Silva Alves Autor/a
  • Dalva de Araujo Menezes Autor/a
  • Marilda Morais da Costa Autor/a
  • Sidney Alves Autor/a
  • Fabrício de Paula Santos Autor/a
  • Rennan Alberto dos Santos Barroso Autor/a
  • Uanderson da Silva Lima Autor/a
  • Peterson Ayres Cabelleira Autor/a
  • Edimar Fonseca da Fonseca Autor/a
  • Carlos Daniel da Silva Mousinho Autor/a

DOI:

https://doi.org/10.56238/arev7n4-001

Palabras clave:

Educação Anticapacitista, Inclusão Escolar, Diferença, Justiça Social

Resumen

A presente pesquisa propõe uma reflexão crítica sobre a urgência de consolidar uma educação anticapacitista como fundamento ético, político e pedagógico para a construção de práticas educacionais verdadeiramente inclusivas. O estudo problematiza os limites das políticas de inclusão que, embora avancem em termos legais, ainda reproduzem uma lógica integracionista, marcada pela tolerância normativa e pela negação da diferença. Diante disso, indagamos: De que maneira a perspectiva anticapacitista pode contribuir para a superação das práticas escolares integracionistas e para a efetivação de uma educação inclusiva que reconheça e valorize as diferenças como constitutivas do processo educativo? Teoricamente, utilizamos o repertório de Barton (1989; 1996; 2001; 2018), Diniz (2007), Erevelles (2011), Freire (1996), Garland-Thomson (1997), Guerra (2021), Kazumi Sassaki (1997), Linton (1998), Mitchell e Snyder (2014), Riddle (s.d.), Shakespeare (1996; 2006; 2018), Skliar (1997; 2020), Werneck (1997), entre outros. Metodologicamente a pesquisa é de cunho qualitativa (Minayo, 2007), descritiva e bibliográfica (Gil, 2008) e analisada a partir do viés compreensivo (Weber, 1949). Os resultados da pesquisa defendem uma pedagogia da adaptação e do enquadramento como condição indispensável para a construção de uma escola que reconheça a diversidade humana como valor e não como obstáculo. Ao despertar consciências para as violências simbólicas e institucionais que atravessam os processos escolares, a educação anticapacitista se apresenta como horizonte emancipador, capaz de ressignificar o papel da escola, da docência e das relações educativas no combate às opressões. Trata-se, portanto, de deslocar o olhar da deficiência como déficit individual para compreendê-la como produto de uma organização social excludente, reafirmando a urgência de práticas pedagógicas comprometidas com a justiça social.

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Publicado

2025-04-02

Número

Sección

Artigos

Cómo citar

DOS SANTOS, Antonio Nacílio Sousa et al. DESPERTANDO CONSCIÊNCIAS – POR UMA EDUCAÇÃO ANTICAPACITISTA COMO CAMINHO PARA PROCESSOS EDUCACIONAIS INCLUSIVOS. ARACÊ , [S. l.], v. 7, n. 4, p. 15561–15594, 2025. DOI: 10.56238/arev7n4-001. Disponível em: https://periodicos.newsciencepubl.com/arace/article/view/4185. Acesso em: 5 dec. 2025.