PERFIL DE ESTILO DE VIDA SEGUNDO VARIÁVEIS DEMOGRÁFICAS, SOCIOECONÔMICAS E AUTOPERCEPÇÃO, EM MULHERES, 2024
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n3-281Palabras clave:
Mulheres, Estilo de vida, AutoavaliaçãoResumen
Introdução: Estudos apontam que, apesar da crescente conscientização sobre a importância dos hábitos saudáveis, as mulheres ainda enfrentam barreiras substanciais na tentativa de integrar essas práticas em sua vida cotidiana. Essas barreiras podem incluir falta de tempo, recursos financeiros limitados, questões de saúde mental e emocional, além da influência de normas sociais que, muitas vezes, não favorecem a autogestão da saúde. Objetivo: Descrever a percepção das mulheres sobre o estilo de vida saudável. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo transversal analítico realizado com 190 mulheres brasileiras (33,66 ± 10,7 anos), por meio de questionário online auto administrado, com coleta entre julho e dezembro de 2024 e divulgação nas redes sociais. Resultados: A maioria das participantes era sem companheiro (54,2%), sem filhos (52,1%) e de raça/cor não branca (54,7%). Quanto ao estilo de vida, 58,4% das mulheres foram classificadas com perfil de risco e 41,6% com perfil saudável. Embora não tenha havido associação estatisticamente significativa entre estilo de vida e variáveis sociodemográficas, o perfil saudável foi mais prevalente entre mulheres sem companheiro, com menor escolaridade, renda mais baixa e até dois filhos. Conclusão: Os achados sugerem uma possível percepção equivocada sobre hábitos saudáveis, evidenciando a necessidade de intervenções educativas. A autonomia feminina, o nível de escolaridade e o número de filhos podem influenciar o estilo de vida, mas sem associação estatística confirmada neste estudo, porém reforçando a importância de políticas públicas e ações que promovam hábitos saudáveis e reduzam barreiras socioeconômicas.
