DEMOCRATIZAÇÃO DAS PRÁTICAS PATRIMONIAIS E A CONSTRUÇÃO DE IDENTIDADES NACIONAIS EM TEMPOS DE RE(EXISTÊNCIA)

Autores

  • Glacilda Nunes Cordeiro Santos Autor

DOI:

https://doi.org/10.56238/arev7n3-231

Palavras-chave:

Identidades, Práticas Patrimoniais, Maxakali

Resumo

O presente artigo tem como temática central a construção de identidades nacionais através da possibilidade de patrimonialização de rituais dos Maxakali, quais sejam, os yãmîy-cantos que se referem aos yãmîy-espíritos cantores. De forma transversal, destaca questões outras que colocam em discussão as marcas dos combates pelo patrimônio em tempos de (re)existência, ao tempo em que também problematiza a comoção por imagens de estátuas e/ou outros bens patrimoniais incendiados/depredados em 2021. Sob uma perspectiva decolonial, o objetivo da nossa reflexão é responder à questão: em que medida as composições poético-musicais (poemúsicas) cantadas nos yãmîyxops dos Maxakali podem ser considerados como elemento de sentido para a elevação e registro enquanto patrimônio imaterial brasileiro, considerando às novas formas de resistências em tempos de golpes, ataques ao patrimônio e desmonte da democracia? Para tanto, o artigo está dividido em dois tópicos perpassados pelo entendimento das políticas patrimoniais no Brasil, e por reflexões acerca da construção/desconstrução das identidades nacionais a partir dos modos de viver dos povos originários.

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Publicado

2025-03-22

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

SANTOS, Glacilda Nunes Cordeiro. DEMOCRATIZAÇÃO DAS PRÁTICAS PATRIMONIAIS E A CONSTRUÇÃO DE IDENTIDADES NACIONAIS EM TEMPOS DE RE(EXISTÊNCIA). ARACÊ , [S. l.], v. 7, n. 3, p. 14114–14124, 2025. DOI: 10.56238/arev7n3-231. Disponível em: https://periodicos.newsciencepubl.com/arace/article/view/4009. Acesso em: 5 dez. 2025.