DO QUADRO-NEGRO ÀS TELAS: DESAFIOS ESCOLARES NA ERA DAS SUBJETIVIDADES CONECTADAS
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n3-226Palavras-chave:
Educação Digital, Subjetividade Contemporânea, Tecnologia Educacional, Transformação EscolarResumo
Este artigo[1] explora a intrincada relação entre a escola, as tecnologias digitais e as transformações nas subjetividades contemporâneas, guiado pelas reflexões de Paula Sibilia. A pesquisa analisa a escola como uma "tecnologia em desuso" diante da incompatibilidade entre suas estruturas tradicionais e as novas formas de ser e aprender dos jovens na era digital. Aborda a "vivência na vitrine" impulsionada pelas redes sociais, examinando seus impactos na autoestima, ansiedade e busca por reconhecimento. Mergulha na transição da subjetividade intro-dirigida para a alter-dirigida, compreendendo a centralidade da conexão e visibilidade. A metodologia empregada é a revisão bibliográfica, focando nas obras de Sibilia (2008; 2012a; 2012b) que dialogam com a temática, permitindo uma análise aprofundada das questões levantadas. Os resultados revelam a urgência de adaptar a escola, incorporando tecnologias de forma crítica e consciente, valorizando a diversidade, promovendo a autonomia, estimulando a colaboração e incentivando o pensamento crítico e a criatividade. Conclui-se que a escola do século XXI deve formar cidadãos críticos, criativos e engajados, capazes de construir um futuro justo e sustentável. A instituição precisa equilibrar tradição e inovação, conectando-se com o mundo exterior e promovendo um ambiente de acolhimento e transformação. As reflexões de Sibilia oferecem um mapa para navegar no complexo cenário educacional, incentivando a busca por soluções inovadoras e transformadoras que preparem os jovens para os desafios atuais.