APLICABILIDADE DO MÉTODO “VER E TRATAR” EM ACHADOS CITOLÓGICOS E COLPOSCÓPICOS SUGESTIVOS DE LESÃO INTRAEPITELIAL DE ALTO GRAU (HSIL) EM UM CENTRO DE REFERÊNCIA NO NORTE BRASILEIRO

Autores/as

  • Gabrielly Lisboa da Silva Soares Autor/a
  • Pedro Victor Oliveira Monteiro Autor/a
  • Gabriela Borborema do Amaral Autor/a
  • Verena de Nazaré Batista Butzke Pacheco Autor/a

DOI:

https://doi.org/10.56238/arev7n3-175

Palabras clave:

Método "Ver e Tratar", Lesão intraepitelial de alto grau (HSIL), Colposcopia e citologia

Resumen

No Brasil, foram estimados 16.340 novos casos de câncer de colo de útero– aumento de 4,8% em relação a 2014 – mantendo-se como o terceiro câncer mais incidente entre as mulheres brasileiras. Apesar dos avanços nas políticas de rastreamento, o diagnóstico ainda é realizado em fases avançadas da doença. Nesse sentido, a aplicação do método “ver e tratar” pode ser fundamental para um tratamento eficiente, com menor custo e menor perda de seguimento de pacientes. Assim, o presente estudo objetiva avaliar a concordância dos achados citológicos, colposcópios e histológicos, considerando a aplicabilidade do método “Ver e Tratar”, com o intuito de projetar o desempenho do método em um centro de referência no Norte do País. Trata-se de um estudo transversal, retrospectivo quantitativo, descritivo. Os dados do estudo foram coletados a partir dos prontuários eletrônicos das pacientes atendidas no ambulatório Patologia do Trato Genital Inferior (FSCMPA) do Hospital Santa Casa de Misericórdia no ano de 2023. Foram coletados dados relativos à patologia, tipo de manejo e tratamento realizado, como a aplicação do método “Ver e tratar”, resultados de exame histopatológico e diagnóstico final, além de possíveis alterações no curso da doença e/ou do tratamento. Cada caso foi classificado em: histopatológico positivo para HSIL e histopatológico negativo para HSIL. Neste estudo, dentre as pacientes com achados colposcópicos maiores, cerca de 28% poderia ter se beneficiado da aplicação do método ver e tratar. De forma a diminuir o tempo de espera pelo tratamento (em média de 3 meses e 20 dias). Apesar disso, esse valor ainda enquadra-se como desfavorável para realização do ver e tratar.

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Publicado

2025-03-18

Número

Sección

Artigos

Cómo citar

SOARES, Gabrielly Lisboa da Silva; MONTEIRO , Pedro Victor Oliveira; DO AMARAL, Gabriela Borborema; PACHECO, Verena de Nazaré Batista Butzke. APLICABILIDADE DO MÉTODO “VER E TRATAR” EM ACHADOS CITOLÓGICOS E COLPOSCÓPICOS SUGESTIVOS DE LESÃO INTRAEPITELIAL DE ALTO GRAU (HSIL) EM UM CENTRO DE REFERÊNCIA NO NORTE BRASILEIRO. ARACÊ , [S. l.], v. 7, n. 3, p. 13144–13155, 2025. DOI: 10.56238/arev7n3-175. Disponível em: https://periodicos.newsciencepubl.com/arace/article/view/3920. Acesso em: 5 dec. 2025.