PARÂMETROS HEMATOLÓGICOS E BIOQUÍMICOS DE TAMBAQUI SUBMETIDOS A RESTRIÇÃO E FREQUÊNCIA ALIMENTAR EM SISTEMA DE RECIRCULAÇÃO PARA AQUICULTURA “RAS”
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n2-316Palabras clave:
Colossoma Macropomum, Sangue, Metabólicos Plasmáticos, Piscicultura, Manejo AlimentarResumen
Esse trabalho avaliou o efeito da restrição alimentar e de diferentes frequências alimentares sob os parâmetros hematológicos e bioquímicos do Tambaqui em sistema de recirculação para aquicultura RAS. A partir de um delineamento experimental em blocos casualizado, a restrição alimentar foi avaliada a partir de três grupos (blocos): TR1 (Controle) = alimentação diária sem restrição (7 vezes por semana); TR2 = alimentação seis dias seguidos com um dia de restrição (6 vezes por semana); TR3 = alimentação durante cinco dias seguidos com dois dias de restrição (5 vezes por semana). Para a frequência alimentar os grupos (tratamentos) foram: TF1 = 1x/dia (08:00); TF2 = 2x/dia (08;00 e 17:00); TF3 = 3x/dia (08:00, 12:00 e 17:00); TF4 = 4x/dia (08:00, 11:00, 14:00 e 17:00). Ao final do período experimental de 30 dias, amostras de sangue foram coletados para determinação de parâmetros hematológicos e bioquímicos. Os peixes do TR3 apresentaram reduções em Hb, HT, VCM e HCM e um aumento na PRT em relação a TR1 e TR2 (p<0,05). Na condição de avaliação da frequência alimentar avaliados na condição de frequência alimentar apenas foi observado aumento no RBC do TF2 em relação ao TF3, na Gli do TF4 em relação ao TF1 e na PRT do TF2 em relação ao TF3(p<0,05). No geral, estes resultados indicam que a alimentação diária e duas vezes por dia resultou em melhores resultados na hematologia e bioquímica do sangue, sendo a mais indicada para produção de tambaqui em sistema de cultivo intensivo na modalidade RAS.
