RESULTADOS A LONGO PRAZO DE STENTS FARMACOLÓGICOS VS. ANGIOPLASTIA CONVENCIONAL: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n2-282Palabras clave:
Stents Farmacológicos, Angioplastia Convencional, Stents Metálicos AutoexpansíveisResumen
Introdução: As doenças cardiovasculares são a principal causa de morbimortalidade global, sendo a doença arterial coronariana (DAC) uma das principais manifestações clínicas. A intervenção coronária percutânea (ICP) tem evoluído consideravelmente com o desenvolvimento de stents farmacológicos (SF), que liberam fármacos antiproliferativos para reduzir a reestenose, e alternativas como balões farmacológicos e scaffolds reabsorvíveis. Esta revisão sistemática visa comparar os desfechos clínicos de longo prazo entre os SF e a angioplastia convencional (AC), considerando mortalidade cardiovascular, reestenose e infarto do miocárdio. Métodos: Foi conduzida uma revisão sistemática conforme as diretrizes PRISMA, com buscas na base PubMed utilizando descritores MeSH e operadores booleanos. Foram incluídos estudos randomizados publicados nos últimos cinco anos que comparassem SF com AC. Foram excluídos relatos de caso, editoriais e estudos sem grupo comparativo direto. Os desfechos analisados foram mortalidade cardiovascular, taxa de reestenose e incidência de infarto do miocárdio. Resultados: Quatro estudos foram incluídos, totalizando 774 pacientes. Nenhum estudo relatou mortalidade cardiovascular como desfecho primário. A taxa de reestenose foi significativamente menor com SF (26% vs. 56%, p<0,05). A incidência de infarto foi menor no grupo SF em um estudo (4,7% vs. 1,9%), enquanto outro mostrou incidência idêntica entre SF e AC (33 eventos em cada grupo). Conclusão: Stents farmacológicos demonstram superioridade na redução da reestenose e tendência à menor incidência de infarto, consolidando-se como a estratégia preferencial para ICP. Estudos futuros são necessários para avaliar impactos em mortalidade cardiovascular e otimização de novas abordagens terapêuticas.
