COMPROMETIMENTO FUNCIONAL DA PESSOA IDOSA E AS PERSPECTIVAS POSITIVAS DE FUTURO DO CUIDADOR: UM ESTUDO DA RELAÇÃO ENTRE INDEPENDÊNCIA E ESPERANÇA
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n2-263Palavras-chave:
Cuidadores, Idoso, Idoso Fragilizado, Esperança, DependênciaResumo
Este estudo teve como objetivo identificar a relação entre a independência funcional da pessoa idosa nas atividades de vida diária e as perspectivas positivas de futuro (esperança) do cuidador. Os participantes foram pessoas idosas atendidas nas Unidades de Saúde da Família da cidade de São Carlos (SP) e seus respectivos cuidadores idosos. Os instrumentos utilizados para a coleta de dados foram: Ficha de Caracterização Sociodemográfica da Pessoa Idosa e do Cuidador, Escala de Esperança de Herth; Escala de Independência em Atividades Básicas da Vida Diária – Katz e Avaliação das Atividades Instrumentais da Vida Diária – Lawton. Dos 343 pessoas idosas receptoras de cuidado entrevistados, 70,6 % eram do sexo masculino. A média das idades das pessoas idosas foi de 73,69 anos (DP = 8,56). Em relação às atividades de vida diária, a média dos escores foram de 5,08 pontos (DP = 1,739) para as atividades básicas e de 13,717 pontos (DP = 4,014) para as instrumentais. Com relação aos cuidadores, a maioria era do sexo feminino (77%). A média de idade dos cuidadores foi de 69,58 anos (DP = 7,09). Oitenta e cinco por cento cuidavam dos cônjuges. O escore médio de esperança dos cuidadores foi de 41,2 pontos (DP = 5,37). As análises correlacionais entre a independência da pessoa idosa e a esperança de seu cuidador encontradas neste estudo foram significativas, porém fracas (atividades básicas da vida diária e esperança: rho=0,127, p=0,019; e atividades instrumentais da vida diária e esperança: rho=0,197, p=,000). Pode-se concluir que existe relação entre a independência funcional da pessoa idosa nas atividades de vida diária e as perspectivas positivas de futuro do cuidador.