SAÚDE COLETIVA E COLABORAÇÃO PROFISSIONAL: O IMPACTO DAS EQUIPES MULTIDISCIPLINARES NAS COMUNIDADES
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n2-255Palabras clave:
Equipes Multidisciplinares, Saúde Coletiva, Colaboração Interprofissional, Políticas PúblicasResumen
A crescente complexidade das demandas em saúde coletiva exige abordagens assistenciais integradas, nas quais equipes multidisciplinares desempenham um papel essencial para garantir um cuidado mais abrangente e eficaz. Este estudo, conduzido por meio de uma revisão narrativa da literatura, analisou o impacto da atuação interprofissional na qualidade do atendimento, na resolutividade dos serviços de saúde e na promoção da equidade no acesso aos cuidados. Os resultados evidenciaram que a colaboração entre diferentes profissionais melhora os desfechos clínicos, otimiza a continuidade do cuidado e fortalece a humanização do atendimento, além de reduzir a sobrecarga de trabalho e promover maior satisfação entre pacientes e profissionais. Entretanto, desafios estruturais ainda dificultam a implementação desse modelo assistencial, destacando-se problemas na comunicação entre as categorias profissionais, resistência à interdisciplinaridade, hierarquias institucionais rígidas e carência de capacitação específica para o trabalho colaborativo. Para superar esses desafios, torna-se essencial o desenvolvimento de estratégias institucionais que fortaleçam a cooperação interprofissional, como a ampliação de programas de formação continuada, a implementação de ferramentas tecnológicas para otimizar a comunicação e a criação de políticas públicas que incentivem a integração entre os diversos níveis de atenção. Dessa forma, o fortalecimento das equipes multidisciplinares pode contribuir significativamente para a construção de um sistema de saúde mais equitativo, acessível e eficiente, com impactos positivos na qualidade de vida da população e na sustentabilidade dos serviços de saúde.
