MANEJO DA MENINGITE BACTERIANA AGUDA NO ADULTO
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n2-186Palabras clave:
Meningite, Bacteriana, Aguda, Manejo, TratamentoResumen
Introdução: A meningite envolve o cérebro e a medula, correspondendo a uma inflamação das leptomeninges. A meningite bacteriana aguda (MBA) é uma emergência neurológica, pois apresenta alta morbimortalidade. A identificação da doença o mais precoce possível da doença e o início do respectivo tratamento é importante para a melhora do prognóstico do paciente. Objetivo: Analisar o manejo dos pacientes com meningite bacteriana aguda. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa dos últimos 5 anos, do período de 2020 a 2025, o site utilizado para pesquisa foi a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). As bases de dados utilizadas foram a Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), IBECS e Medline. Os descritores utilizados foram:"tratamento" "meningite" "bacteriana" "manejo". Foram encontrados 52 artigos, sendo eles submetidos aos critérios de seleção. Além disso, utilizou-se um documento do Tratado de Neurologia da Academia Brasileira de Neurologia. Os critérios de inclusão foram artigos disponibilizados na íntegra e que se relacionavam à proposta estudada. Os critérios de exclusão foram artigos disponibilizados na forma de resumo, relatos de caso e que não se relacionavam à proposta estudada. Resultados e Discussão: O uso de antibioterapia é importante para o tratamento dessa doença. É utilizada de modo empírico na suspeita clínica, pois sua postergação está associada ao aumento da mortalidade. A classe de antibiótico mais utilizado são os beta-lactâmicos, dentre eles, principalmente, a penicilina G, ampicilina, cefepime, meropenem, ceftriaxona e cefotaxima. Nos recém-nascidos é feito com cefotaxima associado a ampicilina. Nas crianças e adultos, usa-se uma cefalosporina de 3 gerações, como ceftriaxona ou cefotaxima, junto com vancomicina. Pacientes com idade superior a 50 anos, utiliza-se uma cefalosporina de 3 geração, mais vancomicina e ampicilina. Pacientes imunodeprimidos se utilizam do esquema de vancomicina, ampicilina e cefepima ou meropenem. O uso de corticoide é importante para redução da resposta inflamatória e melhora do prognóstico. Pode-se utilizar antibiótico profilático em alguns casos. O uso da vacina auxilia na prevenção da doença. Conclusão: Nessa perspectiva, evidencia-se a importância do manejo adequado, por meio da suspeita diagnóstica e tratamento precoce para redução da morbimortalidade logo, melhora do prognóstico do paciente.
