OS SABERES E PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE: AS NARRATIVAS DE MULHERES NEGRAS EDUCADORAS
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n2-084Palabras clave:
Saberes e Práticas, Educação em Saúde, Mulheres Negras EducadorasResumen
Neste estudo apresenta-se os saberes e práticas de educação em saúde em narrativas de mulheres negras e educadoras no Maranhão e objetivou-se contextualizar as relações entre os saberes e práticas da educação em saúde, identificar os processos de educação em saúde vivenciados por mulheres negras, conhecer os saberes e práticas da educação em saúde. Por ser profissional da saúde, trilhar na pesquisa associando os conhecimentos da saúde e educação foi o que me direcionou a escolher esta abordagem e por acreditar que e educação em saúde seja importante para as medidas de promoção, prevenção e tratamento da saúde. Como metodologia, foi adotado a História de Vida, através das narrativas, as quais propõem um novo tipo de conhecimento, que busca a reflexão sobre a experiência narrada, para assegurar um novo posicionamento político em ciência. A relevância está na contribuição para a educação popular em saúde, tendo os saberes e práticas de mulheres negras educadoras como fomento de uma articulação dialética para mudanças de paradigmas. Neste percurso, abordou-se brevemente sobre a História de vida da pesquisadora; dos processos de educação em saúde; os saberes e as práticas em saúde de mulheres negras; os saberes e práticas em saúde, revelados nas narrativas de mulheres negras educadoras no Maranhão. Foi concluído que os saberes e práticas de educação em saúde de mulheres negras educadoras têm como pano de fundo a educação popular, e são pautados na educação informal e influenciado pelos conhecimentos de seus ancestrais. Através deste estudo espera-se contribuir com a população de um modo geral sobre os saberes e práticas narrados por mulheres negras educadoras no sentido de perceberem o contributo dos saberes e práticas para sua trajetória de vida, que haja percepção da complementaridade entre a educação informal e formal em uma articulação dialógica para mudanças de paradigmas, que sirvam de base na produção do conhecimento científico e para medidas legais públicas como respaldo da educação informal ou popular.
