IMPACTO DO COMPORTAMENTO SEDENTÁRIO NOS DESFECHOS MATERNOS E FETAIS NA GESTAÇÃO DE PRIMIGESTA
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n2-074Palabras clave:
Atividade Física, Exercício Físico, Sedentarismo, Gestação, Desfechos GestacionaisResumen
Objetivo: O comportamento sedentário é fator de risco para o desenvolvimento de doenças, a atividade física é meio de mudança, podendo ajudar na prevenção e proporcionar benefícios a mãe e o bebê, com isso a necessidade de analisar o impacto desses fatores na gestação de primigestas. Métodos: Estudo observacional transversal, realizado na Maternidade Darcy Vargas, Joinville–SC, período de agosto a dezembro de 2020. Amostra composta de puérperas primigestas que responderam a um questionário validado (QAFG) sobre atividade física; desfechos primários analisados foram: ganho de peso gestacional, diabetes mellitus gestacional (DMG), doença hipertensiva da gestação (DHEG), via de parto, prematuridade, peso do Recém-nascido (RN) e UTI neonatal. Foi utilizado o cálculo de razão de chance ajustado, com intervalo de confiança de 95%; o grupo de pacientes sedentárias foram utilizadas como padrão. Resultados: As 492 pacientes foram divididas em 4 grupos: puérperas sedentárias (n=76/15,4%), atividade física leve (152/30,9%), moderada (202/41,0%) e vigorosa (n=62/12,6%). Quando comparado ao grupo das sedentárias, o grupo de atividade física leve apresentou proteção ao desenvolvimento da DMG com RC 0,4 (IC95% 0,2-0,8) e internação em UTI neonatal com RC de 0,2 (IC95% 0,1-0,7). O grupo moderado, também reduziu a chance de desenvolvimento de DMG com RC de 0,4 (IC95% 0,2-0,9) e internação em UTI neonatal com RC 0,3 (IC95% 0,1-0,9); o grupo vigoroso não teve resultados significativos. Conclusão: O comportamento sedentário quando comparado a prática de atividade física leve e moderada na gestação de primigesta, aumentou as chances de desenvolvimento de DMG e da necessidade de internação em UTI neonatal.