IMPACTO DO COMPORTAMENTO SEDENTÁRIO NOS DESFECHOS MATERNOS E FETAIS NA GESTAÇÃO DE PRIMIGESTA

Autores/as

  • Carla Christina Renzo Autor/a
  • Antonia Aparecida Deluca de Oliveira Autor/a
  • Tassiana Cristina Martins Grabovski Autor/a
  • Letiane Steinhorst Autor/a
  • Leonardo Souza de Carvalho Autor/a
  • Rodrigo Ribeiro Silva Autor/a
  • Jean Carl Silva Autor/a
  • Sebastian M. Strauch Autor/a

DOI:

https://doi.org/10.56238/arev7n2-074

Palabras clave:

Atividade Física, Exercício Físico, Sedentarismo, Gestação, Desfechos Gestacionais

Resumen

Objetivo:  O comportamento sedentário é fator de risco para o desenvolvimento de doenças, a atividade física é meio de mudança, podendo ajudar na prevenção e proporcionar benefícios a mãe e o bebê, com isso a necessidade de analisar o impacto desses fatores na gestação de primigestas. Métodos: Estudo observacional transversal, realizado na Maternidade Darcy Vargas, Joinville–SC, período de agosto a dezembro de 2020. Amostra composta de puérperas primigestas que responderam a um questionário validado (QAFG) sobre atividade física; desfechos primários analisados foram: ganho de peso gestacional, diabetes mellitus gestacional (DMG), doença hipertensiva da gestação (DHEG), via de parto, prematuridade, peso do Recém-nascido (RN) e UTI neonatal. Foi utilizado o cálculo de razão de chance ajustado, com intervalo de confiança de 95%; o grupo de pacientes sedentárias foram utilizadas como padrão. Resultados: As 492 pacientes foram divididas em 4 grupos: puérperas sedentárias (n=76/15,4%), atividade física leve (152/30,9%), moderada (202/41,0%) e vigorosa (n=62/12,6%). Quando comparado ao grupo das sedentárias, o grupo de atividade física leve apresentou proteção ao desenvolvimento da DMG com RC 0,4 (IC95% 0,2-0,8) e internação em UTI neonatal com RC de 0,2 (IC95% 0,1-0,7). O grupo moderado, também reduziu a chance de desenvolvimento de DMG com RC de 0,4 (IC95% 0,2-0,9) e internação em UTI neonatal com RC 0,3 (IC95% 0,1-0,9); o grupo vigoroso não teve resultados significativos. Conclusão: O comportamento sedentário quando comparado a prática de atividade física leve e moderada na gestação de primigesta, aumentou as chances de desenvolvimento de DMG e da necessidade de internação em UTI neonatal.

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Publicado

2025-02-07

Número

Sección

Articles

Cómo citar

RENZO, Carla Christina; DE OLIVEIRA, Antonia Aparecida Deluca; GRABOVSKI, Tassiana Cristina Martins; STEINHORST, Letiane; DE CARVALHO, Leonardo Souza; SILVA, Rodrigo Ribeiro; SILVA, Jean Carl; STRAUCH, Sebastian M. IMPACTO DO COMPORTAMENTO SEDENTÁRIO NOS DESFECHOS MATERNOS E FETAIS NA GESTAÇÃO DE PRIMIGESTA. ARACÊ , [S. l.], v. 7, n. 2, p. 5784–5801, 2025. DOI: 10.56238/arev7n2-074. Disponível em: https://periodicos.newsciencepubl.com/arace/article/view/3210. Acesso em: 14 mar. 2025.