TOXOPLASMOSE CONGÊNITA NO SUL E SUDESTE DO BRASIL: UMA DOENÇA NEGLIGENCIADA?

Autores/as

  • Izadora Holz Marques Autor/a
  • Rafaella Zanetti Maximila Autor/a
  • Paula Seixas Sallaberry Brião Autor/a
  • Rafaela Mezzomo Ruffatto Autor/a
  • Nicoli Farezin do Amaral Autor/a
  • Maria Isabeli de Almeida Rodrigues Autor/a
  • Clara Chagas Pacheco Autor/a
  • Letícia Oliveira de Menezes Autor/a

DOI:

https://doi.org/10.56238/arev7n2-059

Palabras clave:

Saúde, Toxoplasmose Congênita, Transmissão Vertical

Resumen

INTRODUÇÃO A toxoplasmose é uma infecção crônica causada pelo parasita Toxoplasma gondii, que atravessa a barreira placentária, causando problemas graves e, muitas vezes, irreversíveis para o desenvolvimento físico e motor de neonatos, recém nascidos e crianças. A assistência pré-natal é relevante para o rastreio em gestantes suscetíveis e início rápido do tratamento. No Brasil, a prevalência é de 5-23 crianças infectadas a cada 10.000 nascidos vivos. De acordo com a alta prevalência desta infecção no Brasil, podemos afirmar que a toxoplasmose congênita é uma doença negligenciada? OBJETIVO Avaliar índices de toxoplasmose congênita no Sul e Sudeste do Brasil e, assim, realizar análise comparativa com dados brasileiros no período 2019-2022. MÉTODOS Trata-se de um estudo ecológico de aspecto transversal, de caráter descritivo com abordagem quantitativa, abrangendo análise de séries temporais dos índices de toxoplasmose congênita no Sul e Sudeste, entre 2019 e 2022. RESULTADO Dados comprovam expressivo aumento de casos de recém-nascidos com toxoplasmose congênita no Brasil. O país, no período de 2019 à 2022, notificou o número total de 12.885 novos casos. E nesse mesmo período, os estados do Sul e Sudeste apresentaram 7.122 novos casos – equivalente juntos a 55,3% dos dados nacionais. Ainda, evidenciou-se que, entre os estados com mais casos notificados de toxoplasmose congênita no Sudeste foi Minas Gerais (MG), seguido por São Paulo (SP). Já sobre os estados da região Sul, o Rio Grande Do Sul (RS) recebe destaque, seguido pelo estado Paraná (PR). CONCLUSÃO É de suma importância perceber a relevância do tema apresentado para uma melhor abordagem e, consequentemente, um melhor desfecho para a crescente de casos. Mostrando-se extremamente necessárias maiores pesquisas sobre a temática abordada e, ainda, um olhar mais acentuado para a importância de um pré-natal bem realizado.

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Publicado

2025-02-07

Número

Sección

Articles

Cómo citar

MARQUES, Izadora Holz; MAXIMILA , Rafaella Zanetti; BRIÃO, Paula Seixas Sallaberry; RUFFATTO, Rafaela Mezzomo; DO AMARAL, Nicoli Farezin; RODRIGUES, Maria Isabeli de Almeida; PACHECO, Clara Chagas; DE MENEZES, Letícia Oliveira. TOXOPLASMOSE CONGÊNITA NO SUL E SUDESTE DO BRASIL: UMA DOENÇA NEGLIGENCIADA?. ARACÊ , [S. l.], v. 7, n. 2, p. 5554–5562, 2025. DOI: 10.56238/arev7n2-059. Disponível em: https://periodicos.newsciencepubl.com/arace/article/view/3185. Acesso em: 14 mar. 2025.