REGIME ALIMENTAR PARA GANHO COMPENSATÓRIO DE OVINOS EM CONFINAMENTO: BIOMETRIA E ASPECTOS MORFOMÉTRICOS DOS TESTÍCULOS
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n2-037Palabras clave:
Medidas Zoométricas, Restrição Alimentar, Santa Inês, Túbulos SeminíferosResumen
Objetivou-se com esse trabalho determinar o efeito do regime alimentar para ganho compensatório sobre a biometria, condição corporal, circunferência escrotal, peso testicular absoluto e relativo e a morfometria dos túbulos seminíferos de cordeiros terminados em confinamento. Para tanto, foram utilizados 40 cordeiros Santa Inês, machos não castrados, alojados em baias individuais. O confinamento foi dividido em dois períodos distintos de 42 dias: um período de restrição alimentar, com quatro tratamentos (0, 20, 40 e 60% de restrição), e um período de realimentação, onde todos os animais foram realimentados sem restrição. Ao final do período de confinamento, foi realizada a avaliação da biometria, da condição corporal e da morfologia testicular. Após o abate foram coletados fragmentos dos testículos para avaliação da morfometria dos túbulos seminíferos. O peso final (44,0, 41,6, 39,4, 35,8 kg), as medidas zoométricas de comprimento corporal e perímetro torácico diminuíram linearmente à medida que aumentou a restrição prévia. O escore de condição corporal; a altura do anterior; altura do posterior; comprimento da perna; circunferência da coxa; circunferência escrotal (média de 28,4 cm); peso testicular absoluto e relativo; diâmetro, circunferência e área do lúmen; diâmetro, circunferência e área do túbulo seminífero; altura do epitélio seminífero e o percentual das secções transversais dos túbulos seminíferos que contêm as diferentes células do epitélio seminífero dos cordeiros não foram influenciadas pelo regime alimentar para ganho compensatório. O regime alimentar para ganho compensatório pode ser utilizado, em ovinos em confinamento, sem prejuízo para sua condição reprodutiva.