TERRITÓRIOS DE RESISTÊNCIA: IDENTIDADE E CULTURA EM COMUNIDADES QUILOMBOLAS E INDÍGENAS
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n1-243Palabras clave:
Cultura, Identidade, Território, Direitos, ComunidadesResumen
O estudo aborda os territórios de resistência como espaços de preservação e fortalecimento das identidades culturais de comunidades quilombolas e indígenas, evidenciando suas lutas históricas por direitos territoriais e manutenção de suas tradições. A introdução situa o tema no contexto das disputas por território e dos desafios enfrentados por essas comunidades para garantir autonomia e preservação cultural frente à modernização, políticas excludentes e impactos socioeconômicos adversos. O objetivo principal é analisar como as comunidades quilombolas e indígenas utilizam seus territórios como espaços de resistência, expressando suas identidades culturais e enfrentando as adversidades impostas pela sociedade contemporânea. O estudo busca compreender as estratégias adotadas por esses grupos para preservar seus valores culturais, fortalecer suas economias tradicionais e reafirmar seus direitos. A metodologia utilizada é de caráter qualitativo, com abordagem etnográfica e multidisciplinar. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com lideranças comunitárias e observação participante em territórios representativos, complementadas por análises documentais de políticas públicas e legislação relacionada aos direitos territoriais dessas comunidades. Na conclusão, o estudo ressalta que os territórios de resistência desempenham um papel fundamental na manutenção da identidade e da cultura de comunidades quilombolas e indígenas. Esses espaços não são apenas locais físicos, mas também simbólicos, onde práticas culturais, saberes ancestrais e modos de vida são perpetuados e adaptados às transformações contemporâneas. Além disso, a pesquisa aponta para a necessidade de maior apoio estatal e reconhecimento público das lutas desses grupos, enfatizando que a preservação desses territórios é essencial não apenas para as comunidades envolvidas, mas também para a diversidade cultural e histórica do país.
