IDENTIFICANDO A PREVALÊNCIA DE COEFICIENTES BETAS NEGATIVOS NO MERCADO ACIONÁRIO BRASILEIRO

Autores/as

  • Luiza Carneiro da Silva Autor/a
  • Carlos Alberto Orge Pinheiro Autor/a

DOI:

https://doi.org/10.56238/arev7n1-207

Palabras clave:

Coeficiente Beta, Estabilidade dos Betas, Mercado Acionário Brasileiro

Resumen

O presente estudo objetivou identificar a prevalência dos coeficientes betas negativos no mercado acionário brasileiro, com enfoque específico na verificação da estabilidade dos mesmos ao longo de dez anos (2013-2022), a partir de uma pesquisa quali-quantitativa descritiva. Considerando a importância do coeficiente beta para investidores que buscam formar carteira de ações com riscos reduzidos, a pesquisa analisou, em primeiro momento, os anos de 2013 a 2017 para determinar a presença de betas negativos, para então, no período subsequente (2018-2022), identificar a estabilidade deles. A metodologia do artigo foi iniciada a partir da coleta e análise das cotações históricas das empresas listadas na bolsa de valores brasileira (B3) durante os dez anos (2013-2022). No total, 85 ações prevaleceram no período descrito. Utilizando a fórmula derivada do modelo CAPM e com o auxílio da regressão linear simples, foram calculados os coeficientes betas de cada ação nos primeiros cinco anos, considerando o índice Bovespa como referência para o mercado, e depois o mesmo cálculo foi aplicado nos cinco anos subsequentes. Posteriormente, os coeficientes foram classificados em três categorias, seguindo o postulado por Gitman (2010): betas entre 0,5 e 1; acima de 1 e menores que 2; maiores que 2. Os resultados comprovam a hipótese de que não houve prevalência de betas negativos no tempo analisado. No entanto, a maioria dos coeficientes betas encontrados estavam entre 1 e 2, indicando uma superioridade de ações com sensibilidades próximas às oscilações do mercado. Além disso, a pesquisa revelou que os coeficientes betas analisados, especificamente 53,3% deles, tenderam a apresentar certa estabilidade ao longo do tempo estudado. Nem por isso, foram identificadas ações que apresentaram variações significativas no decorrer do tempo, o que pode indicar mudanças no desempenho dessas empresas. Conclui-se que, embora os betas negativos não foram encontrados no mercado acionário brasileiro entre 2013 a 2022, a estabilidade dos coeficientes das ações ao longo do tempo demonstra ser uma importante característica quando da análise de risco. Esse conhecimento é crucial para investidores que buscam estratégias de diversificação e gestão do risco das suas carteiras de ações.

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Publicado

2025-01-27

Número

Sección

Artigos

Cómo citar

DA SILVA, Luiza Carneiro; PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. IDENTIFICANDO A PREVALÊNCIA DE COEFICIENTES BETAS NEGATIVOS NO MERCADO ACIONÁRIO BRASILEIRO. ARACÊ , [S. l.], v. 7, n. 1, p. 3471–3490, 2025. DOI: 10.56238/arev7n1-207. Disponível em: https://periodicos.newsciencepubl.com/arace/article/view/2991. Acesso em: 5 dec. 2025.