REDES DE APOIO COMUNITÁRIO COMO PILAR PARA A SAÚDE INTEGRAL DA POPULAÇÃO LGBTQIA+: DESAFIOS E ESTRATÉGIAS DE FORTALECIMENTO
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev6n4-418Palabras clave:
Redes de apoio comunitário, Saúde integral, População LGBTQIA+, Políticas públicas, Inclusão socialResumen
Este estudo analisa as redes de apoio comunitário como pilares fundamentais para a promoção da saúde integral da população LGBTQIA+, considerando seus desafios e estratégias de fortalecimento. O objetivo foi compreender como essas redes contribuem para mitigar desigualdades, promover inclusão social e fortalecer políticas públicas voltadas para a diversidade sexual e de gênero. A metodologia utilizada foi a revisão integrativa da literatura, com a seleção de oito estudos publicados entre 2012 e 2024, além da análise de documentos oficiais, como o Programa Brasil Sem Homofobia e a Política Nacional de Saúde Integral LGBT. Os resultados evidenciam que, embora avanços significativos tenham sido alcançados, como a criação de espaços inclusivos e o fortalecimento de políticas públicas, persistem lacunas relacionadas à descontinuidade das ações e ao financiamento insuficiente. As redes comunitárias destacaram-se como mediadoras essenciais entre a população LGBTQIA+ e os sistemas de saúde, além de oferecerem suporte emocional e atuarem como agentes de transformação social. Nas considerações finais, reforça-se a importância de maior integração entre iniciativas comunitárias e sistemas formais de saúde, bem como a necessidade de articulação política e investimentos para garantir a sustentabilidade dessas ações. Este estudo contribui para o debate acadêmico e social ao propor estratégias que promovam a equidade e o fortalecimento dos direitos dessa população.
