EDUCAÇÃO CRÍTICA E PROTAGONISMO ESTUDANTIL: TRANSFORMAÇÕES CURRICULARES E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS EMANCIPATÓRIAS
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev6n4-409Palabras clave:
Protagonismo Estudantil, Transformações Curriculares, Educação CríticaResumen
O artigo aborda a evolução histórica da educação e a transição de modelos pedagógicos tradicionais para práticas críticas e emancipadoras, com foco no protagonismo estudantil. Inicialmente, examina as práticas educativas primitivas, vinculadas à sobrevivência e à transmissão cultural, até o surgimento de escolas formais centradas na hierarquia e na memorização. O modelo de educação tradicional, caracterizado pela centralidade do professor e currículos rígidos, é analisado em suas limitações, como a reprodução de desigualdades sociais e a ausência de autonomia e criatividade no processo de aprendizagem. Com base nas críticas de autores como Paulo Freire, Dermeval Saviani, Moacir Gadotti e Edgar Morin, o artigo apresenta a educação crítica como uma alternativa transformadora. Essa abordagem enfatiza o diálogo, a contextualização dos conteúdos e a valorização das vivências dos alunos, promovendo a formação de sujeitos autônomos e capazes de transformar suas realidades. O protagonismo estudantil surge como elemento central desse paradigma, ao reconhecer os estudantes como agentes ativos no processo de construção do conhecimento. O texto também explora práticas pedagógicas inovadoras, como a aprendizagem baseada em projetos, a sala de aula invertida e o uso de tecnologias digitais, que fortalecem a autonomia dos alunos. Por fim, o artigo reafirma a relevância de uma educação crítica e do protagonismo estudantil como pilares para a construção de uma sociedade mais justa, democrática e inclusiva, destacando o papel central da escola e do professor nesse processo de transformação educacional.
