IMPACTO DE USINAS NUCLEARES ÀS TARTARUGAS MARINHAS E ESTRATÉGIAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL PARA SENSIBILIZAÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev6n4-408Palabras clave:
Animais marinhos, Bioacumulação, Radioecologia, Contaminação, Conservação marinhaResumen
Apesar da importância da energia nuclear na matriz energética e em diversos setores, seus resíduos e processos podem gerar sérios riscos ao ambiente marinho, como a bioacumulação de radionuclídeos em tartarugas e a mortalidade causada por sistemas de resfriamento de água. Este artigo analisa os impactos ambientais das usinas nucleares sobre as tartarugas marinhas, com foco na radioecologia e em estratégias de educação ambiental como ferramentas de conservação. O estudo combina uma revisão bibliográfica com dados de visitas técnicas realizadas na Usina Nuclear de Angra dos Reis, destacando os desafios enfrentados por essas espécies no Brasil, onde ocorrem cinco das sete espécies de tartarugas marinhas. Os resultados reforçam a importância das tartarugas nos ecossistemas marinhos, sendo bioindicadores importantes para a avaliação de contaminação ambiental. São propostas estratégias de educação ambiental, como o envolvimento comunitário, a sensibilização em escolas e campanhas de conscientização voltadas para turistas e pescadores, demonstrando sua eficácia na mitigação de impactos e na promoção de práticas sustentáveis. Conclui-se que a educação ambiental é um instrumento indispensável para a sensibilização da sociedade e a conservação das tartarugas marinhas, especialmente em regiões com atividades nucleares, reforçando a necessidade de ações integradas entre comunidade, governos e indústrias.
