IMPACTO DAS TECNOLOGIAS NÃO TÉRMICAS NA CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS: SEGURANÇA MICROBIOLÓGICA, QUALIDADE E SUSTENTABILIDADE - UMA REVISÃO
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev6n4-405Palabras clave:
Processamento Não Térmico, Conservação de Alimentos, Sustentabilidade, Segurança Alimentar, Qualidade SensorialResumen
A crescente demanda por alimentos seguros, nutritivos, de alta qualidade sensorial e cuja produção não causem impacto ambiental significativo, tem impulsionado o desenvolvimento de tecnologias inovadoras voltadas para a conservação de alimentos, fundamentais para atender às exigências do mercado e reduzir o desperdício alimentar. Este artigo apresenta uma revisão abrangente sobre o impacto das tecnologias não térmicas na conservação de alimentos, abordando aspectos como segurança microbiológica, qualidade e sustentabilidade. Métodos inovadores, como o processamento por alta pressão (HPP), ultrassom, campos elétricos pulsados (PEF), luz ultravioleta (UV) e ozonização, são apresentados como alternativas vantajosas aos métodos térmicos convencionais, possuindo eficácia na redução de microrganismos e na preservação de atributos sensoriais e nutricionais dos alimentos. Apesar de desafios, como altos custos iniciais e complexidades operacionais, essas tecnologias se mostram mais promissoras, destacando-se pela eficiência energética e menor impacto ambiental. O estudo identifica tendências científicas e lacunas no conhecimento por meio de uma abordagem bibliométrica e de revisão sistemática, destacando a predominância do HPP e ultrassom como os métodos mais investigados. Ademais, aborda a viabilidade de aplicação em larga escala, apontando as tecnologias combinadas como soluções para superar limitações industriais. Assim, evidencia-se que a modernização da indústria alimentícia depende de investimentos em pesquisa e desenvolvimento dessas tecnologias, que se apresentam como potenciais soluções para atender às necessidades de alimentos que aliam segurança, qualidade superior e sustentabilidade.
