CONCENTRAÇÃO DISPERSA E NOMOFOBIA NO ENSINO SUPERIOR
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev6n4-374Palabras clave:
Ensino Superior, Nomofobia, Distração ConcentradaResumen
O uso excessivo das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC) tem causado impactos negativos nas relações cotidianas em âmbito individual e social, interferindo diretamente na saúde mental e agravando o surgimento de novos transtornos psicológicos, especialmente após a pandemia do COVID 19. A busca incessante por estímulos sensoriais e emocionais a partir da utilização excessiva destas tecnologias contribuiu para o desenvolvimento da nomofobia – transtorno de ansiedade classificado como transtorno fóbico-ansioso relacionado ao medo de ficar sem as tecnologias, em especial, sem o acesso à internet e às redes sociais. Para compreender as consequências desta nova realidade, a presente pesquisa, de cunho qualitativo, buscou analisar como a nomofobia e a distração concentrada afetam o ensino e a aprendizagem no Ensino Superior, gerando novos desafios didáticos-pedagógicos para os educadores. A coleta de dados empíricos foi realizada a partir da aplicação de um questionário, com perguntas abertas e fechadas a todos os discentes da Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão (UEMASUL). Foram obtidas 290 respostas. Os resultados indicam que a atenção dos estudantes é constantemente desviada durante as aulas em função do uso indiscriminado de dispositivos móveis, comprometendo o aprendizado e demandando o desenvolvimento de estratégias metodológicas diversificadas de ensino para minimizar os efeitos em termos da distração concentrada. Assim, o uso excessivo das TDIC durante as aulas interfere significativamente na formação acadêmica, comprometendo a qualidade e a emancipação educacional dos futuros profissionais, o que demanda a realização de novas investigações para identificar possíveis ações acerca da implementação de marcos regulatórios institucionais que possam mitigar as consequências negativas deste contexto.
