ACESSO E CONHECIMENTO DE MULHERES QUILOMBOLAS ACERCA DO EXAME PREVENTIVO DE CÂNCER DE COLO DE ÚTERO
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev6n4-271Palabras clave:
Assistência à Saúde, Equidade no Acesso, Saúde da Mulher, Teste de PapanicolaouResumen
Introdução: A principal forma de prevenção do câncer do colo do útero é a realização periódica do exame Papanicolau, no entanto muitas mulheres em situações de vulnerabilidade, especialmente as quilombolas, não o realizam devido a dificuldades de acesso aos serviços de saúde. Objetivo: Analisar o conhecimento e o acesso de mulheres quilombolas atendidos na Política de Atenção Integral à Saúde da Mulher sobre o exame preventivo para câncer do colo do útero, no município de Vargem Alta, interior do Espírito Santo. Método: Trata-se de um estudo transversal, descritivo, com amostragem não probabilística por conveniência. Foi realizada a coleta de dados com a mulheres quilombolas por meio de um questionário semiestruturado. Posteriormente, foi realizada análise descritiva dos resultados. Resultados: A média de idade foi de 45 anos. A maioria das mulheres são casadas (n=19, 61,29%), apresentam baixa escolaridade, renda de até um salário mínimo (n=27; 87,09%) e o Sistema Único de Saúde é a forma preferencial de procura pelos serviços de saúde (n=29; n=93,54). Foi identificado baixo conhecimento e oferta de orientações sobre o câncer de colo uterino. A principal dificuldade encontrada para a realização do exame foi a distância da Unidade Básica de Saúde (n=27; 87,09%). Considerações finais: Foi possível identificar que a principal barreira que dificulta o acesso destas mulheres na realização do exame preventivo é a distância da unidade de saúde. Assim, torna-se fundamental a proposta de políticas públicas que promovam equidade de acesso e educação acerca deste tema.
