ECONOMIA EMOCIONAL ENTRE OS XERENTE: A REDISTRIBUIÇÃO DE AFETOS NAS RELAÇÕES COMUNITÁRIAS
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev6n4-267Palabras clave:
Emoções, Cultura, XerenteResumen
Este estudo analisa como os Xerente utilizam os sentimentos como recurso coletivo na organização de suas relações sociais e culturais, introduzindo o conceito de “economia emocional”. Por meio de uma pesquisa qualitativa e bibliográfica, foi investigado como os sentimentos são manejados, transformados e compartilhados na construção de conexões coletivas. A análise revelou que emoções como solidariedade, pertencimento e respeito são fundamentais para a coesão comunitária, desempenhando papéis estratégicos em rituais, práticas intergeracionais e situações de resistência cultural. Além disso, o trabalho abordou como as emoções integram dimensões territoriais e espirituais, reforçando a identidade cultural e a sustentabilidade social do grupo. As discussões exploraram convergências e divergências na literatura e nos dados, apontando como as emoções são não apenas reflexos subjetivos, mas instrumentos ativos que estruturam as dinâmicas sociais. A conclusão destaca a relevância deste tema para a academia, ao propor uma visão inovadora das emoções como elemento coletivo, e para a sociedade, ao promover maior valorização das culturas indígenas. Por fim, são sugeridas investigações futuras com foco em dados empíricos, análises comparativas e abordagens interdisciplinares.
