PICTOGRAMAS: UMA ESTRATÉGIA DE COMUNICAÇÃO MÉDICO-PACIENTE
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev6n4-249Palabras clave:
Letramento em Saúde, Relação Médico-Paciente, Diversidade, Inclusão e AcessibilidadeResumen
Contextualização do problema: A compreensibilidade de informações médicas deve ser aprimorada em um meio populacional com baixo letramento funcional em saúde, ampliando o significado de informação e provendo ao usuário do Sistema Único de Saúde (SUS) a melhora da sua qualidade de vida, a partir da difusão do conhecimento. Como estratégia facilitadora à aquiescência dos cuidados em saúde, boas opções são os recursos gráficos denominados Pictogramas, definidos como instrumentos de comunicação que representam, de forma simplificada, uma ideia, objeto, ação ou conceito específico, composto por elementos visuais simples e facilmente reconhecíveis, permitindo transmitir informações de forma rápida e universal. Objetivo do trabalho: Analisar o uso de pictogramas como uma ferramenta de comunicação entre médicos e pacientes na Atenção Primária de Saúde (APS), visando melhorar a compreensão das orientações médicas e promoção de um atendimento mais humanizado, acessível e inclusivo. Atividades desenvolvidas: Revisão Integrativa da Literatura (RIL) do tipo descritiva e qualitativa, por busca direta nas plataformas digitais, onde foram levantados e selecionados artigos no período de 2019 a 2024. Resultados alcançados: Um dos pilares essenciais da prática clínica é a relação médico-paciente, sendo essencial o desenvolvimento de um vínculo que compreenda aspectos técnicos, humanos e éticos capaz de oferecer um atendimento holístico, centrado no indivíduo. Para tal, o treinamento de habilidades de comunicação, reconhecido como uma competência essencial, deve ser aprimorado. A visualização clara das informações médicas através de pictogramas capacita os pacientes a participarem ativamente do seu processo saúde-doença e fortalece a relação médico-paciente, promovendo um cuidado personalizado e eficiente. Faz-se necessário um esforço contínuo para aprimorar essas ferramentas, garantindo que atendam às necessidades emergentes dos pacientes e se integrem de maneira eficiente aos sistemas de saúde, objetivando maximizar o impacto positivo desses recursos na prática clínica, promovendo um atendimento inclusivo e qualificado.
