MASCULINIDADES E SAÚDE: NARRATIVAS (CO)CONSTRUÍDAS POR JOVENS DE UMA ESCOLA PÚBLICA DO AGRESTE PERNAMBUCANO
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev6n4-229Palavras-chave:
Masculinidades, Saúde, Psicologia SocialResumo
O presente estudo analisa os sentidos sobre masculinidades e suas implicações nas práticas de saúde entre adolescentes de uma escola pública estadual do agreste pernambucano que teve como questão de pesquisa: Como os sentidos (co)produzidos sobre masculinidades interagem com as práticas de cuidado com a saúde dos adolescentes? Assim, o objetivo geral foi analisar os sentidos sobre masculinidades que circulam entre os adolescentes estudantes do sexo masculino de uma escola pública estadual do agreste pernambucano. A metodologia utilizada foi qualitativa, tendo o construcionismo social como base, incluiu como passos metodológicos uma revisão bibliográfica inicial, seguida de observações no cotidiano escolar e roda de conversa com os estudantes, Todas essas etapas foram registradas nos diários de pesquisa. Os resultados indicaram, que os adolescentes produziram e (re)produziram, mas também questionaram, normas de masculinidade hegemônica que influenciam suas práticas de cuidado. A roda de conversa evidenciou conflitos internos e pressões sociais relacionadas às expectativas de gênero, fato este, que impacta comportamentos como a busca por serviços de saúde e práticas ditas como masculinas. Conclui-se que o ambiente escolar é um espaço estratégico para fomentar críticas sobre gênero e saúde, na busca de (co)construirmos sentidos sobre as masculinidades, para assim, pensarmos a desconstrução de estereótipos e a promoção de práticas inclusivas e que proporcionem a promoção de saúde.