EVOLUÇÃO DA DENGUE NO RIO GRANDE DO SUL: PERFIL EPIDEMIOLÓGICO, ESPACIALIDADE E INDICADORES DE SAÚDE
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev6n4-189Palabras clave:
Arbovirose, Aedes aegypti, Evolução espaço-temporalResumen
A dengue é uma doença viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, com impacto relevante na saúde pública mundial. Este estudo teve como objetivo analisar a evolução espaço-temporal da dengue, o perfil epidemiológico dos acometidos e os indicadores de saúde do estado do Rio Grande do Sul, Brasil, entre 2014 e 2023. A pesquisa fez uso de dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) e avaliou casos confirmados de dengue segundo as variáveis de sexo, faixa etária, cor/raça e escolaridade. Foram registrados 127.904 casos no período analisado, com predomínio em mulheres, faixa etária de 20 a 59 anos, raça branca e com ensino fundamental ou médio. As macrorregiões Metropolitana, Missioneira e Norte concentraram as maiores taxas de incidência. O estudo evidenciou que fatores como urbanização acelerada, mudanças climáticas e dinâmicas populacionais têm contribuído para a expansão da dengue em áreas previamente não endêmicas. Conclui-se que o controle eficaz da doença no Rio Grande do Sul requer uma abordagem multidimensional, interdisciplinar e regional, com o fortalecimento da vigilância epidemiológica e uma distribuição mais equitativa dos recursos de saúde.
