PERFIL DAS INTERNAÇÕES POR NEOPLASIAS MALIGNAS EM MULHERES DE 20 A 49 ANOS NO BRASIL: ESTUDO ECOLÓGICO DE SÉRIES TEMPORAIS
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev6n4-004Palabras clave:
Neoplasias malignas, Hospitalizações, Mulheres, Taxa de mortalidadeResumen
Esta pesquisa teve como objetivo analisar o perfil das internações por neoplasias malignas entre mulheres de 20 a 49 anos no Brasil. Trata-se de um estudo ecológico de séries temporais, utilizando dados do Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde (SIH/SUS), mediante regressão de Prais-Winsten. No período de 2014 a 2023 foram notificadas 1.880.954 internações por neoplasias malignas entre mulheres de 20 a 49 anos no Brasil, com taxa de mortalidade de 3,4%. O coeficiente anual aumentou no país, passando de 386 casos por 100 mil mulheres em 2014 para 458 por 100 mil em 2023, apresentando tendência crescente (9,1%; p=0,001). O coeficiente de internação e da tendência demonstrou-se crescente em todas as regiões do país, o Nordeste apresentou as maiores taxas (576,3 casos/100mil) e o maior aumento anual (14,9%; p= 0,001). A taxa de internação foi maior entre as mulheres de 40 a 49 anos (922, 1 casos/100mil), mas também se demonstrou crescente entre as mais jovens. As neoplasias malignas de mama, de colo uterino e de cólon foram as mais prevalentes entre a população feminina avaliada e, demonstraram crescimento anual em todos os grupos etários avaliados. As hospitalizações proporcionaram ao SUS elevados custos e, esses aumentaram a cada ano. Portanto, é de grande relevância o aprimoramento de políticas públicas de conscientização sobre as neoplasias malignas mais prevalentes entre as mulheres, o acesso ao diagnóstico e ao tratamento precoce para que seja possível reduzir o número de internações, a mortalidade e os custos hospitalares por essas neoplasias.
