ANÁLISE DA ACEITAÇÃO DE VACINAS ENTRE IDOSOS NO CENTRO DE CONVIVÊNCIA “VIVER BEM”, NA CIDADE DE JI-PARANÁ/RO
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev6n3-151Palabras clave:
Cobertura Vacinal, Prevenção de Doenças, Saúde Pública, Promoção da SaúdeResumen
Introdução: Nos últimos anos, o Brasil tem avançado na proteção da população idosa, especialmente após a implementação do Estatuto do Idoso em 2003, que assegura direitos fundamentais para pessoas com 60 anos ou mais. Este progresso é evidenciado pelo aumento da expectativa de vida, que em 2023 ultrapassou os 76 anos, reflexo de melhorias nas condições de vida e na saúde pública, incluindo a vacinação. A adesão à vacinação entre os idosos ainda enfrenta desafios como desinformação e dificuldades de acesso aos serviços de saúde. A aceitação das vacinas no Centro de Convivência "Viver Bem" em Ji-Paraná/RO é relevante, considerando uma estratégia essencial para a prevenção de doenças graves nesta população vulnerável. Materiais e Métodos: A pesquisa envolveu 38 idosos, analisando seus cartões de vacinação e aceitação de vacinas como gripe, hepatite B, difteria, tétano, pneumonia e COVID-19. Também foram investigados fatores demográficos, razões para aceitação ou recusa da imunização, além de doenças crônicas prevalentes. Resultados: A maioria dos entrevistados era do sexo feminino (84,2%), e as condições crônicas mais comuns foram hipertensão arterial (61,3%) e diabetes (22,6%). Apenas 77,8% se vacinaram contra a gripe e 43,2% contra hepatite B, enquanto a adesão à vacina contra COVID-19 foi de 97,4%. O medo de efeitos colaterais foi relatado por 50% dos participantes. Consideração Final: Campanhas educativas são essenciais para aumentar a adesão vacinal, visto que todos os entrevistados demonstraram interesse em eventos informativos sobre vacinação, reforçando a importância dessas iniciativas.