PERCEPÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA DA PESSOA IDOSA FEIRANTE NA PANDEMIA DE COVID-19

Autores/as

  • Natália Miranda de Araújo Autor/a
  • Aline Mota de Almeida Autor/a
  • Rita da Cruz Amorim Autor/a
  • Aloísio Machado da Silva Filho Autor/a
  • Jorgina Mendes da Silva Autor/a
  • Elaine Pedreira Rabinovich Autor/a

DOI:

https://doi.org/10.56238/arev6n3-128

Palabras clave:

Qualidade de Vida, Idoso, Trabalhador informal, COVID-19

Resumen

A manutenção da capacidade funcional, o convívio social e independência financeira são alguns dos critérios importantes de velhice saudável e manutenção da qualidade de vida. Muitos idosos, devido às maiores exigências do mercado de trabalho e à idade avançada, buscam as feiras-livres como uma alternativa para manutenção ou complementação da renda familiar. A importância destas ganhou ainda mais visibilidade com a pandemia de COVID-19, pois, foram consideradas como essenciais para atendimento à demanda da população. Este estudo objetivou analisar a percepção de qualidade de vida da pessoa idosa feirante durante a pandemia de COVID-19. Estudo quantitativo de corte transversal, com caráter analítico e descritivo. O campo empírico foi o Centro de Abastecimento de Feira de Santana. Participaram do estudo 61 (sessenta e um) pessoas. Para mensurar a qualidade de vida, foram aplicados os instrumentos WHOQOL-bref e WHOQOL-old. Os dados foram submetidos ao programa Statistical Package for the Social Sciences 22.0 para Windows, e posteriormente analisados. Dos participantes, 41% foram homens e 59% mulheres e a média de idade foi de 66,69 anos. Em todos os domínios e facetas, dos dois instrumentos de análise, as médias ficaram acima de 3 pontos. No WHOQOL-bref, destacou-se o domínio psicológico, com uma média de 4,07 pontos e no WHOQOL-old a faceta sobre Autonomia, com uma média de 4,05 pontos. O domínio sobre Meio Ambiente se destacou negativamente, com predomínio das respostas com a classificação “necessita melhorar”. O IGQV teve maioria classificada como “boa” (31,1%). No WHOQOL-old, o maior impacto negativo foi nas facetas de Atividades Passadas, Presentes e Futuras e Participação Social, com classificação “regular”. Todas as demais facetas tiveram classificação “boa”. Os resultados confirmam a função do trabalho como fator de proteção psicológico, cognitivo e funcional para os idosos, reafirmando o trabalho informal na feira livre como um fator de exposição a riscos à saúde e segurança do indivíduo. Os resultados da pesquisa podem fomentar programas e ações de intervenção junto às pessoas idosas feirantes, para contribuir com uma QV satisfatória.

Publicado

2024-11-12

Número

Sección

Articles