NÍVEIS DE ANSIEDADE NOS PROFISSIONAIS DA REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL DE PATOS – PB

Autores/as

  • Raphael Vinícius Cipriano Quezado Autor/a
  • Milena Nunes Alves de Sousa Autor/a
  • Aécio Geovanne Cavalcanti Alves Autor/a

DOI:

https://doi.org/10.56238/arev6n3-079

Palabras clave:

Ansiedade, Trabalho, Profissionais de Saúde, RAPS

Resumen

A ansiedade, sempre presente no processo evolutivo da civilização humana, é um sinal de alerta que capacita a pessoa a lidar com ameaças. Dentro dos transtornos mentais, os transtornos ansiosos são os mais comuns e causam considerável prejuízo funcional, constituindo uma das principais causas de incapacidade global. Este estudo visa focar na análise da proporção de profissionais da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) em Patos-PB que apresentam níveis de ansiedade, identificar fatores desencadeadores e sugerir estratégias de combate aos agravos. Realizou-se uma pesquisa quali-quantitativa transversal com 39 profissionais de saúde da RAPS em Patos-PB, utilizando questionários sobre perfil social e a Escala de Hamilton para Ansiedade (HAM-A). Foram incluídos profissionais da saúde com ensino superior, excluindo aqueles com transtorno ansioso prévio ou de equipes itinerantes e NASF. Os dados foram analisados utilizando o software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), com testes de frequência relativa e absoluta, testes descritivos, qui-quadrado de Pearson, teste t de Student e correlação de Pearson. A amostra de 39 profissionais, majoritariamente do sexo feminino, solteiros, com pós-graduação e especialização, revelou que 69,2% dos participantes relataram sintomas ansiosos. As estratégias de enfrentamento mais comuns incluíram exercícios físicos, respiração profunda e psicoterapia. Sintomas como agitação, irritabilidade, preocupação, insônia, palpitações e dores foram prevalentes. Cerca de 82,1% dos participantes associaram o trabalho ao estado ansioso, e 66,7% afirmaram não possuir apoio da equipe ou coordenação para lidar com o estresse e a ansiedade no ambiente de trabalho. Além disso, 15,4% apresentaram ansiedade moderada e 10,3% ansiedade intensa. Este estudo reforça a necessidade de políticas públicas voltadas à saúde mental dos profissionais da RAPS, promovendo um ambiente de trabalho harmonioso que possa proporcionar uma atenção qualificada e saudável.

Publicado

2024-11-08

Número

Sección

Articles