VALORACIÓN DEL CONOCIMIENTO TRADICIONAL: CONTRIBUCIONES DE LA ETNOBOTÁNICA A LA PRESERVACIÓN CULTURAL Y AL FORTALECIMIENTO DE PRÁCTICAS LOCALES SOSTENIBLES
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n12-292Palabras clave:
Etnobotánica, Conocimientos Tradicionales, Prácticas SosteniblesResumen
La etnobotánica, como campo de estudio, se dedica a comprender el conocimiento local sobre la flora de un área determinada, valorando las experiencias y el conocimiento de las personas que mantienen un vínculo directo con el uso de las plantas y los elementos culturales asociados a estas prácticas. Este estudio etnobotánico se realizó en el distrito de Palmital dos Carvalhos, Minas Gerais, con el objetivo de explorar el uso de las plantas por una comunidad de 2172 habitantes. El enfoque se centró en las prácticas culturales, económicas y ambientales relacionadas con el uso de las plantas, incluyendo especies convencionales, no convencionales y medicinales. Cuarenta y un residentes de diversos grupos de edad participaron en la investigación, y los métodos incluyeron observación participante, grabaciones orales, fotografía y cuestionarios. Se identificaron treinta y ocho especies de alimentos convencionales y 24 especies no convencionales, además de 123 especies fitoterapéuticas, predominantemente de las familias Asteraceae y Lamiaceae. La mayoría de las plantas medicinales se utilizan en tés, siendo las hojas las partes más comúnmente utilizadas. Este estudio destaca el profundo conocimiento etnobotánico de la comunidad y su transmisión intergeneracional, lo que refleja la identidad cultural local y contribuye a la comprensión de la biodiversidad y las interacciones humanas con la naturaleza en la región.
Descargas
Referencias
ALBUQUERQUE, U. P. Aprendendo etnobiologia. 1.ed. – Recife, PE: Nupeea: Bauru, SP. 2022. 202 p.
ALBUQUERQUE, U. P.; LUCENA, R. F. P. 2005. Can apparency affect the use of plants by local people in tropical forests? Interciencia, v. 30, p. 506–511, 2005.
ALBUQUERQUE, U.P.; ANDRADE, L.H.C. Conhecimento botânico tradicional e conservação em uma área de Caatinga no estado de Pernambuco, nordeste do Brasil. Acta Botanica Brasilica, v.16, n.3, p.273-285, 2002.
ALCORN, J. B. The scope and aims of ethnobotany in a developing world. In: SCHULTES, R. E.; REIS, S. von (Eds.). Ethnobotany: evolution of a discipline. Portland: Dioscorides Press, 1995. p. 23–39.
ALEXIADES, M. N. Ethnobotany in the Third Millennium: expectations and unresolved issues. Depinoa, v. 45, p. 15–28, 2003.
AMOROZO, M. C. M. A abordagem etnobotânica na pesquisa de plantas medicinais. In: DI STASI, L. D. (Org.). Plantas medicinais: arte e ciência – um guia de estudo interdisciplinar. São Paulo: Editora da Unesp, 1996. p. 47-68
AMOROZO, M. C. M.; GÉLY, A. Uso de plantas medicinais por caboclos do baixo Amazonas. Barcarena, PA, Brasil. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi, série Botânica, v.4, p.47-131, 1988.
BALICK, M. J. Traditional Knowledge: Lessons from the Past, Lessons for the Future. 2005. Disponível em: http://www.cyjack.com/cognition/Balick.pdf. Acesso em: Acesso em: 05 jul. 2023.
BATTISTI, C.; GARLET, T.M.B.; ESSI, L.; HOBARCH, R.K; ANDRADE, A.; BADKE, M.R. Plantas medicinais utilizadas no município de Palmeira das Missões, RS, Brasil. R. B. Revista Brasileira de Biociências, v. 11, n. 3, 2013.
BERG, M. E. van den. Plantas medicinais na Amazônia: contribuição ao seu conhecimento sistemático. Belém: Museu Paraense Emílio Goeldi/PR-MCT/CNPq, 2. ed., 1993.
BOOG, M. C. F. et al. Agricultores consomem frutas, verduras e legumes? Bases para ações educativas. Segurança Alimentar e Nutricional, Campinas, v. 15, n. 2, p. 85–97, 2015. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/san/article/view/1819. Acesso em: 23 maio 2023.
BRASIL, Lei n° 11.326, de 24 de julho de 2006: Estabelece as diretrizes para a formulação da Política Nacional da Agricultura Familiar e Empreendimentos Familiares Rurais. Diário Oficial da União. Brasília, DF. Disponível em: https:// www.planalto.gov.br/ccivil _03/ato 2004- 2006/2006/lei/l11326.htm. Acesso em:18/05 /2023.
BRASIL, MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE - MMA. Instrução Normativa nº 06, de 23 de setembro de 2008. Lista Nacional das Espécies da Flora Brasileira Ameaçada de Extinção. Diário Oficial da União, v. 185, p. 75-83. 2008.
CARPENTIERI-PÍPOLO, V. et al. Avaliação de cultivares de milho crioulo em sistema de baixo nível tecnológico. Acta Scientiarum Agronomy. Maringá, v. 32, n. 2, p. 229-233, 2010.
CATALOGUE OF LIFE. Catalogue of life: 2015 annual checklist. Disponível em: http://www.catalogueoflife.org/annual-checklist/2015/. Acesso em: 03 jan. 2024.
DATAPLAMT. Base de dados bibliográfica sobre uso tradicional das plantas brasileiras. Belo Horizonte, 2025. Disponível em: www.dataplamt.org.br. Acesso em: 25 nov. 2025.
FAPESP. Agência Fapesp. O futuro incerto da palmeira juçara. 2017. Disponível em: https://www.icmbio.gov.br/parnaitatiaia/images/stories/o-que-fazemos/Ag%C3%AAncia_ FAPESP___O_futuro_incerto_do_palmito_ju%C3%A7ara.pdf. Acesso em: 12/ 04/ 2023.
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Fundamentos de metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003.
MEYER, L.; QUADROS, K. E.; ZENI, A. L. B. Etnobotânica na comunidade de Santa Bárbara, Ascurra, SC. Revista Brasileira de Biociências, v. 10, n. 3, p. 258, 2012. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/rbrasbioci/article/view/115566. Acesso em: 13 fev. 2023.
NETO, L. A. G.; GOMES, F. T. L. Levantamento etnobotânico de plantas medicinais utilizadas pela população do município de Oliveira Fortes - MG. Perspectivas Online: Biológicas & Saúde. v.8, n.27, p.1-17, 2018.
OGLIARI, J. B.; ALVES, A. C. Manejo e uso de variedades de milho como estratégia de conservação em Anchieta. In: DE BOEF, W. S. et al. (Orgs.). Biodiversidade e agricultores: fortalecendo o manejo comunitário. Porto Alegre: L&PM, 2007. p. 226–234.
OLIVEIRA, E.R.; MENINI NETO, L. Levantamento etnobotânico de plantas medicinais utilizadas pelos moradores do povoado de Manejo, Lima Duarte - MG. Revista Brasileira de Plantas Medicinais, v.14, n.2, p.311-320, 2012.
PEDROSA. R. A. A importância dos quintais produtivos na economia familiar. NEDET /UFGD.Núcleo de Extensão em Desenvolvimento Territorial- Território Vale do Ivinhe- ma/MS, Agroecol, 2016. Disponível em: https://www.cpao.embrapa.br/cds/agroecol2016 /PDF's/Minicurso.Oficinas/Minicurso-%20Rosangela%20Pedrosa-%20QUINTAIS%20PRO DUTIVOS. pdf. Acesso em: 26 nov. 2023.
PINTO, E. P. P.; AMOROZO, M. C. M.; FURLAN, A. Conhecimento popular sobre plantas medicinais em comunidades rurais de mata atlântica – Itacaré, BA. Acta Botanica Brasilica, v. 20, n. 4, p. 751–762, 2006.
REZENDE-SILVA, S.; BURGOS, R.; MARIANO, N. F. Territorialidade quilombola nas florestas atlânticas: uma concepção integradora de território a partir da memória. Revista Geográfica de América Central, Costa Rica, número especial EGAL, 2011.
SÁNCHEZ, M. C. Defining environmental management units based upon integrated socio-economic and biophysical indicators at the Pacific coast of México. Interciencia, v. 35, n. 1, 2010.
SILVA, P. H.; OLIVEIRA, Y. R.; ABREU, M. C. Entre símbolos, mistérios e a cura: plantas místicas dos quintais de uma comunidade rural piauiense. Gaia Scientia, v. 12, n. 1, 2018. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/index.php/gaia/article/view/33196. Acesso em: 16 fev. 2023.
TROPICOS.ORG – Missouri Botanical Garden. Disponível em: https://www.tropicos.org/home. Acesso em: 18 ago. 2023.
TUXILL J, NABHAN GP. Plantas, comunidades y áreas protegidas: una guía para el manejo in situ. Pueblos y plantas. Manual de conservacion. Montevidéu: Editora Nordan Comunidad. 2001.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA. Horto Didático de Plantas Medicinais do HU/CCS. Banco de Plantas Medicinais. Florianópolis, 2025. Disponível em: https://hortodidatico.ufsc.br/banco-de-plantas/. Acesso em: 25 nov. 2025.
