EFETIVIDADE DAS POLÍTICAS PÚBLICAS NO COMBATE À TRANSMISSÃO DO HIV NO BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n12-092Palavras-chave:
Políticas Públicas de Saúde, HIV/AIDS, Prevenção, Desigualdades SociaisResumo
A epidemia do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) constitui um desafio sanitário persistente no Brasil, exigindo políticas públicas efetivas para interromper as cadeias de transmissão. Este estudo analisa a efetividade das políticas públicas implementadas no Brasil para o combate à transmissão do HIV, considerando suas dimensões epidemiológicas, organizacionais e sociais. A escolha do tema justifica-se pela necessidade de avaliar criticamente as estratégias governamentais em um contexto marcado por desigualdades regionais, vulnerabilidades sociais e barreiras de acesso aos serviços de saúde. O objetivo principal consiste em examinar as políticas de prevenção, diagnóstico e tratamento, identificando os fatores que condicionam sua efetividade. A metodologia adota abordagem qualitativa, de natureza aplicada, por meio de revisão integrativa da literatura científica, análise documental de políticas públicas e análise de indicadores epidemiológicos disponíveis em bases de dados oficiais. Os resultados revelam avanços significativos, especialmente no acesso universal ao tratamento antirretroviral, mas evidenciam desafios estruturais como a feminização da epidemia, o aumento de casos entre pessoas idosas e as disparidades regionais na incidência e mortalidade. Conclui-se que a efetividade das políticas públicas depende do fortalecimento da articulação intersetorial, da ampliação do acesso aos serviços de saúde, da redução do estigma e da implementação de mecanismos de monitoramento e avaliação contínuos.
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