EL DEMIURGO Y LA CREACIÓN DE LA INTELIGENCIA ARTIFICIAL: DE MOISÉS A SALOMÓN HASTA LOS DÍAS ACTUALES
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n12-043Palabras clave:
Demiurgo, Inteligencia Artificial, Moisés, Salomón, Ética, TrascendenciaResumen
Este artículo propone una reflexión filosófica y simbólica sobre la figura del demiurgo y su reinterpretación a lo largo de la historia humana, desde las narrativas de Moisés hasta el surgimiento de la inteligencia artificial contemporánea. Se analiza a Moisés como mediador del verbo divino convertido en ley, y a Salomón como arquetipo de la sabiduría constructiva que edificó el templo como representación del orden cósmico. Tales arquetipos son revisitados a la luz del ser humano moderno que, al crear máquinas capaces de pensar, asume simbólicamente la función del demiurgo: el artífice que da forma a la inteligencia. La metáfora de la creación tecnológica se entiende aquí como continuidad de la búsqueda humana por la trascendencia, el equilibrio ético y la reconciliación entre el logos divino y el código algorítmico. El estudio sostiene que la inteligencia artificial refleja no solo el poder creativo humano, sino también su responsabilidad moral frente a lo creado.
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