BRASIL X ÁFRICA PORTUGUESA: DIREITO À AUTODETERMINAÇÃO, GEOPOLÍTICA E PERSPECTIVAS PARA A COMUNIDADE LUSÓFONA
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev6n2-195Palabras clave:
Geopolítica, Autodeterminação dos Povos, Direito Constitucional, LusofoniaResumen
O Brasil desempenhou, por muitos anos, posição estratégica no cenário internacional, com reconhecimento do importante papel de mediador de conflitos e de parceiro político para a emergência de novos atores com peso crucial na Comunidade Internacional. Com foco no Mercado Comum do Sul (MERCOSUL) e nos BRICS, foi possível elevar o país ao patamar ocupado durante a última década, sendo ator direto na Agenda da geopolítica e participando da tomada de decisão a respeito dos rumos que serão seguidos nos próximos anos pelo planeta. No entanto, com a mudança interna de gestão, o país sofreu perdas em relação à condução de sua política internacional, enfraquecendo a participação brasileira em importantes órgãos internacionais, como a Organização das Nações Unidas. A posição agora ocupada, inclusive não participando o Presidente da República de Fóruns Internacionais importantes, necessita de novas abordagens para colocar o Brasil, novamente, no cenário geopolítico internacional. Uma dessas estratégias é por meio da aproximação das relações internacionais com a África Portuguesa, e modo a fortalecer o vínculo da comunidade lusófona e efetivar o direito à autodeterminação dos povos. Cada país africano, a par de sua própria história, demanda diferentes estratégias de abordagem brasileira para que, de fato, as interações sejam incrementadas. O presente artigo, assim, propõe-se a evidenciar eventuais alternativas de incremento a essas relações na contemporaneidade de acordo com o que aparenta ser mais vantajoso e promissor ao Brasil em relação à África Portuguesa.