COMMUNITY OF PARTNERS IN YOUTH AND CHILDHOOD CULTURES: BUILDING NEW NARRATIVES, OCCUPYING TERRITORIAL SPACES, AND CHANGING A HISTORY OF SUBMISSION OF BODIES AND CONFINEMENTS
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n9-269Keywords:
Youth and Childhood Cultures, Narratives, Political-Aesthetic Intervention, Education, ArtAbstract
This article discusses and disseminates issues involving youth and childhood cultures and, in the intertwining of both, an engaged art acts to occupy spaces in the neighborhood and to change a history of bodily subjugation and restrictions experienced in the Gesso district, in Crato, Cariri, Ceará. It aims to bring to the broader scene of the text the trajectory lived by a community of partners since their childhood and youth, gathered by the Camaradas Group, who carried out confrontations in the mentioned territory, where the conflicts of a place marked by prostitution and also a gypsum deposit were experienced. In this way, the performance of youth and childhood cultures managed to intervene in the spaces and to reshape narratives in and about the place. Within this context, new aesthetic-expressive partnerships also enabled, through art, an intervention in the public scene. Thus emerges the concept of a community of partners of youth and childhood cultures, involving a partnership that transcends age groups and acts jointly in cultural actions, also aiming at political-aesthetic intervention. Young partners and children share artistic movements that systematically take place, articulating groups and institutions in the neighborhood and the city, along with public schools and other artistic segments participating in the cultural manifestations of the territory. The role of Alexandre Lucas is highlighted, as the main animator and founder of the Camaradas Group, as well as of the Creative Territory of Gesso and the Territory of the Word, which, among a variety of actions, mobilize children in the streets and squares with Conversation Circles and Literary Soirées, among other activities that unfold and give rise to Poste Poesia—a form of literary art that, combined with cutting and collage, creates imagery placed on streetlight posts, emblematic of the aforementioned collaborative performance.
Downloads
References
ALVAREZ, Myriam M. Kitoko Maxakali: a criança indígena e os processos de formação, aprendizagem e escolarização. Revista Anthropologicas, Recife, v. 15, n. 1, p. 49-78, 2004.
ARROYO, M. A infância interroga a pedagogia. In: SARMENTO, M. J.; GOUVEA, M. C. S. (orgs.). Estudos da infância: educação e práticas sociais – Petrópolis: Vozes, 2008. p. 119 - 140.
BATISTA, L. S. Rap e Identidade Cultural: uma análise dos grupos Irmandade Rap Crato e Júnior Baladeira. 96f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2018.
BENEVIDES; CAMPOS; OLIVEIRA (org.). Infância, arte e produção cultural. Estância Velha/RS: Z Multi Editora, 2021.
CANCLINI, Néstor García. Culturas híbridas, poderes oblíquos. São Paulo: EDUSP, 1997.
CARNEIRO DA CUNHA, Manuela. Cultura com aspas. 1ª edição. São Paulo: CosacNaify, 2009.
CARRANO, Paulo. Editorial do Dossiê Jovens, Territórios e Práticas Educativas. Revista Teias: v.12, n. 26, 2011.
CASTELL, C.P. Pela linha do tempo do desenho infantil: um caminho trans estético para o currículo integrado. Rio de Janeiro: FUEG, 2012.
COHN, Clarice. Concepções de infância e infâncias. Um estado da arte da antropologia da criança no Brasil. Civitas, Porto Alegre, v. 13, n. 2, p. 221-244, maio-ago. 2013.
CORSARO, W.A. (A reprodução interpretativa no brincar de “faz-de-conta” das crianças. Educação, Sociedade e Culturas, 17, 113-134, 2002.
CORSARO, W.A. Reprodução Interpretativa e cultura de pares. In: F. Müller & A.M.A. Carvalho (Orgs.), Teoria e Prática na pesquisa com crianças: diálogos com William Corsaro (pp. 31-50). São Paulo: Cortez, 2009.
DAYRELL, Juarez. A Escola “faz” as juventudes? Reflexões em torno da socialização juvenil. Educ. Soc., Campinas, vol. 28, n. 100 - Especial, p. 1105-1128, out. 2007.
DIAS, Carlos Rafael. Encantamento e civilização: construções discursivas de uma região (o Cariri cearense). 554 f. Tese (Doutorado) - Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2019.
EAGLETON, T. A ideologia da estética. Rio de Janeiro: Zahar, 2010 (edição digital).
FLORENCIO, L. R. S. O Reino da Glória e a moral católica: memórias sobre a educação feminina e a prostituição na cidade de Crato – CE. 163f. Tese (Doutorado em Educação) - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza (CE), 2016.
GALLUCCI, Natacha Muriel López; PARIS, Andreia Aparecida; MARQUES, Roberto. Apresentação do Dossiê Cultura (s) do (s) Cariri (s): artes e filosofias, trânsitos e diversidade. Revista Vazantes, v. 5, n. 1, p. 12-18, 22 dez. 2021.
LIMAVERDE, Rosiane. Arqueologia Social Inclusiva: a Fundação Casa Grande e a Gestão do Patrimônio Cultural da Chapada do Araripe - Nova Olinda-Ceará, Brasil. 474f. CoimbraPT. Tese (Doutorado em Arqueologia) - Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. 2015.
LINHARES, Ângela Maria Bessa. O tortuoso e doce caminho da sensibilidade: um estudo sobre arte e educação. 2ª edição. Ijuí- Rio Grande do Sul: Editora Unijuí, 2003.
LINHARES, Ângela Maria Bessa. Para uma nova concepção de sujeito nas práticas educativas: situando elementos do Paradigma do Espírito. In: COSTA, S. G. (Org.) Movimentos sociais, educação popular e escola: a favor da diversidade. Fortaleza: Editora UFC, 2006.
LINHARES, A. M. B. AMORIM, M. R. S.; Conflitos de Narrativas e culturas juvenis na Comunidade do Gesso: percursos do Coletivo Camarada. In: Adauto Lopes da Silva Filho et al. (Org.). Filosofia e Educação: concepções, teorias e saberes. 1ª edição. Curitiba: CRV, 2022, v. , p. 249-260
LUCAS, A. Coletivo Camaradas, poesia e organização. 19 jul. 2018. Disponível em: <http://www.vermelho.org.br/noticia/313186-1>. Acesso em: 13 jun. 2020.
LUCAS, Alexandre. A Trocaria já nasceu como algo para ser além de um momento de trocas apenas.... Vermelho, 2025. Disponível em: https://vermelho.org.br
MENESES, Sônia; LEITE, P. C. R.. Narradores do Cariri: alguns apontamentos para o tempo presente. In: Meneses, Sônia. (Org.). Cariri, Cariris: outros olhares sobre um lugar (in)comum. 1. ed. Recife: Imprima Expressão Gráfica, 2016, v. 01, p. 47-60.
OLIVEIRA, Ana Caroline Amorim. A noção de cultura em Gupta e Ferguson, Sahlins e Cunha. REIA - Revista de Estudos e Investigações Antropológicas, ano 4, volume 4(1):287- 315, 2017.
OSTETTO, Luciana Esmeralda. A pesquisa em círculos tecida: ensaios de metodologia errante. In: GUEDES, Adrianne O. RIBEIRO, Tiago (org.). Pesquisa, alteridade e experiência: metodologias minúsculas. Rio de Janeiro: Ayvu, 2019 a., cap. 2, p. 47-72.
OSTETTO, L. E. Com o pensamento do coração, entrelaçando docência e formação estética. Atos de Pesquisa em Educação. Blumenau, v.14, n.1, p.57 76 jan. /abr. 2019.
OSTETTO, L. E. Educação Infantil e Arte: sentidos e práticas possíveis. Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências da Educação. 2011.
PASSEGGI, Maria da Conceição. A experiência em formação. Educação, Porto Alegre, v. 34, n. 2, p. 147-156, maio/ago. 2011.
PASSEGGI, M. da Conceição. Narrativas de experiência na pesquisa – formação do sujeito epistêmico ao sujeito biográfico, Roteiro, v. 41, n. 1, p. 67-86, jan. /abr. 2016 a.
PIAGET, J. A formação do símbolo na criança. Rio de Janeiro: Zahar, 1976.
SOUZA, Elizeu Clementino de. Territórios das escritas do eu: pensar a profissão – narrar a vida. Educação, Porto Alegre, v. 34, n. 2, p. 213-220, maio/ago. 2011.
SARMENTO, Manuel Jacinto. Gerações e alteridade: interrogações a partir da Sociologia da Infância. Educ. Soc., Campinas, v. 26, n. 91, p. 361-378, maio/ago. 2005.
SARMENTO, M.J. Imaginário e culturas da infância. Cadernos de Educação, 12(21), 51-69. Pelotas–RS, 2003.
SIROTÁ, Régine. Emergência de uma sociologia da infância: evolução do objeto e do olhar. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 112, p. 7-31, 2001.
STACCIOLI, G. As diversões visíveis das imagens infantis. Pro-Posições, Campinas, v. 22, n. 2, p. 21-37, maio/ago. 2011.
MARTINS FILHO, A. J.; PRADO, P. D. (org.) Das Pesquisas com Crianças à Complexidade da Infância. Campinas: Autores Associados, pp: 27- 60, 2011.
MARTINS, C. H. S; CARRANO, P. C. R. A escola diante das culturas juvenis: reconhecer para dialogar. Educação, Santa Maria, v. 36, n. 01, p. 43-56, jan. /abr. 2011. Disponível em: http://educa.fcc.org.br/pdf/edufsm/v36n01/v36n01a04.pdf. Acesso em 10 set. 2022.
MARQUES, Roberto. Contracultura, tradição e oralidade. (Re)Inventando o sertão nordestino na década de 70. São Paulo: Annablume, 2004.
MATISSE, H. É preciso olhar a vida com olhos de criança. In: MATISSE, H. Escritos e reflexões sobre arte. São Paulo: Cosac Naify, 2007. p. 370-372.
MOURA, Eduardo Junio Santos. Des/obediência docente na de/colonialidade da arte/educação na América Latina. Revista GEARTE, Porto Alegre, v. 6, n. 2, p. 313-325, maio/ago. 2019.
QUINTEIRO, J. Sobre a emergência de uma sociologia da infância: contribuições para o debate. Perspectiva, Florianópolis, v. 20, n. esp., p. 137 162, jul./dez. 2002b.
SARMENTO, M. J. Gerações e alteridade: interrogação a partir da sociologia da infância. In: Educação e Sociedade, Campinas, v. 26, n. 91, p. 361-378, maio/ago. 2005.
VYGOTSKY, L. A formação social da mente. São Paulo: Editora Martins Fontes, 2008.
