ESTRESSE OCUPACIONAL NO AMBIENTE DE TRABALHO
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n9-169Palavras-chave:
Estresse Ocupacional, Qualidade de Vida no Trabalho, Saúde do Trabalhador, Burnout, Estratégias de EnfrentamentoResumo
O estresse ocupacional tem se consolidado como um dos principais desafios contemporâneos para a saúde do trabalhador e para a sustentabilidade organizacional. Este estudo, de natureza exploratória e descritiva, com abordagem qualitativa, baseia-se em uma revisão bibliográfica sistematizada de produções científicas publicadas entre 2019 e 2025, além de referenciais clássicos. A pesquisa analisou 25 estudos que discutem os fatores desencadeadores do estresse ocupacional, seus impactos sobre a saúde física e mental, bem como as repercussões na produtividade e no clima organizacional. Os resultados apontam que sobrecarga de tarefas, metas excessivas, falta de reconhecimento, insegurança profissional e hiperconectividade estão entre os principais determinantes do adoecimento laboral. Constatou-se ainda que o estresse compromete a qualidade de vida, favorece o absenteísmo e aumenta a rotatividade de profissionais. Em contrapartida, estratégias individuais (exercícios físicos, suporte social, psicoterapia) e organizacionais (programas de qualidade de vida no trabalho, flexibilização de jornada, apoio psicológico institucional e políticas de prevenção ao burnout) demonstraram eficácia no enfrentamento do problema. Conclui-se que a gestão humanizada e a implementação de políticas de saúde mental são fundamentais para promover ambientes laborais mais saudáveis, reforçando que investir em qualidade de vida no trabalho deve ser entendido não como custo, mas como estratégia para o desenvolvimento sustentável das organizações.
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