ANSIEDADE ENTRE ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM NO ISOLAMENTO SOCIAL DA PANDEMIA
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n7-116Keywords:
Ansiedade, Enfermagem, PandemiaAbstract
Os transtornos mentais, sofrimentos psíquicos e distúrbios do sono exercem efeitos negativos no cotidiano e na qualidade de saúde e de vida das pessoas. Objetivo: analisar possíveis associações entre ansiedade e características sociodemográficas de acadêmicos de enfermagem. Método: estudo descritivo exploratório do tipo seccional. A população estudada foi de 446 acadêmicos de enfermagem de duas universidades federais do Rio. Foi utilizada uma escala adaptada para o português, baseada na versão do Beck Anxiety Inventory (BAI). A pesquisa foi aprovada pelos Comitês de Ética das Instituições Envolvidas. Resultados: os resultados obtidos homogeneidade na quantidade de casos para ansiedade mínima 109 (24,4%), nível 113 (25,3%), moderado 96 (21,5%), e grave 128 (28,7%). A média dos valores encontrados na escala de Beck foi 22,4 pontos, com 206 alunos acima dessa média (46,2%). Houve associação estatística entre ansiedade e sexo feminino, filhos, suspeita de TMC, má qualidade da internet, classificação ruim de saúde mental, idade (até 21 anos), pessoas próximas infectadas por covid-19 e diagnóstico de doença crônica. Conclusão: os resultados e discussão neste estudo fazem conexão entre isolamento social, ansiedade e TMC, além de seus fatores relacionados na população de estudantes de enfermagem, durante a pandemia de covid-19
