OLHARES LITERÁRIOS SOBRE OS JOVENS DA PERIFERIA
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n5-325Keywords:
Juventude periférica, Movimento Hip Hop, Cultura marginal, Representação socialAbstract
O artigo analisa a produção literária e artística de jovens da periferia de Foz do Iguaçu inseridos no Movimento Hip Hop, entendendo-a como uma forma de resistência e expressão político-cultural diante das condições de marginalização e exclusão social. A pesquisa foca nas manifestações culturais, como o Rap, que articulam elementos da vida urbana — violência, pobreza, racismo, discriminação — em práticas estéticas que ultrapassam a música e atingem dimensões sociais e políticas. Através da participação em eventos locais e do estudo das letras de Rap, observa-se como o Hip Hop atua como um movimento contra-hegemônico, promovendo o protagonismo juvenil na redefinição dos espaços e significados da cidade. Com base em autores como Giddens, Hobsbawm, Ianni e Rose, o texto evidencia o papel ativo da juventude periférica na construção de uma nova consciência política e cultural por meio da arte.
