RADIODERMATITE E PADRÕES DERMATOGLÍFICOS EM PACIENTES COM CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n5-164Keywords:
Neoplasia, Radioterapia, Radiodermatite, Enfermagem, DermatoglifiaAbstract
Objetivo: Avaliar a relação entre radiodermatite e os padrões de impressão dermatoglíficos em pacientes com câncer de cabeça e pescoço em tratamento radioterápico, a fim de determinar se existe alguma correlação entre os fatores e se a dermatoglifia pode ser usada como um indicador precoce de radiodermatite. Método: Estudo quantitativo, descritivo analítico e transversal, realizado no ambulatório de radioterapia de uma instituição hospitalar, por meio de questionário semiestruturado, análise da dermatoglifia, fototipo da pele, grau de toxicidade, protocolos de avaliação do próprio setor e registros fotográficos semanais do local de tratamento. Resultados: Participaram 19 pacientes, sendo 84,2% do sexo masculino, idade média de 61,1 anos, 89,5% apresentaram algum grau de radiodermatite. Pessoas com cor de pele clara apresentaram maior quantidade de verticilos S do que pessoas de pele morena, p = 0,013. Para a maioria das marcas dermatoglíficas, não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos com e sem radiodermatite. No entanto, algumas marcas apresentaram resultados próximos ao nível de significância adotado, outras sugerem uma tendência à significância e ainda uma possível associação. Conclusão: Embora a maioria das marcas dermatoglíficas não apresente uma relação significativa com a incidência de radiodermatite, algumas marcas específicas mostram tendências que podem ser relevantes. Sendo assim, a continuidade da pesquisa e a ampliação da amostra podem esclarecer melhor essas associações.
