AVALIAÇÃO COMPARATIVA DO POTENCIAL ANTIFÚNGICO DOS EXTRATOS DA CARAPA GUIANENSIS E CARAPA PROCERA D.C FRENTE A CANDIDA ALBICANS, CANDIDA GLABRATA E CANDIDA TROPICALIS
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n5-124Palabras clave:
C.guianensis, Amazônicos, Antagonismo, Candidas, C.procera D.CResumen
O interesse pela pesquisa do potencial antifúngico de materiais botânicos amazônicos vem crescendo fortemente, principalmente devido à forte demanda da crescente resistência fúngica aos medicamentos. Uma das plantas mais utilizadas no cotidiano amazonense é a Andiroba (Carapa guianensis Aublet), muitos estudos vêm sendo realizados pesquisando a mesma e os resultados são positivos, no entanto, o material botânico conhecido como andirobinha (Carapa procera D.C), não possui muitos estudos o que pode levar a uma nova linha de pesquisa. Desse modo, está pesquisa buscou verificar a atividade antifúngica dos extratos das folhas da C.guianensis e da C.procera contra fungos de importância médica. Foram realizados extratos botânicos para analisar seu potencial contra as Candida glabrata (CFAM 1465), Candida tropicalis (CFAM1450) e Candida albicans (CFAM1458), utilizando o solvente etanol. As folhas da andiroba e da andirobinha foram coletadas aos arredores florestais da Universidade Federal do Amazonas e encaminhadas para o Laboratório dePesquisa em Microbiologia, onde foram higienizadas, e levadas à estufa de circulação de ar fechado por 4 dias, após esse processo de secagem as folhas foram trituradas e extraidas pelos metodos: Maceração a frio, deixado 15 dias na bancada, Ultrassom onde o material, foi levado para um banho em uma sonda ultrassônica de 20kHz e o soxhlet. Foram realizados os testes antifúngicos em 8 concentrações respectivas: 0,02g, 0,05g, 0,10g, 0,15g, 0,20, 0,25g, 0,30g, 0,35g. Para a avaliação de sensibilidade dos microrganismos aos extratos, as Candidas foram espalhadas em placas Petri contendo meio de cultura Ágar Muller-Hinton, em triplicatas, cada qual contendo 4 discos com diferentes concentrações dos extratos, no papel filtro com 0,5 milímetros cada. Para o controle foram utilizados o Dimetilsulfóxido (DMSO) para controle negativo e antifungico (fluconazol) como controle positivo. As placas foram incubadas a 35°C em câmaras climatizadas B.O.D (Biological Oxygem Demand) por 72h, durante os quais foram avaliados os halos inibitórios. Podemos avaliar que o extrato etanólico da C.guianensis foi muito mais eficiente do que o da C.procera, os halos da Andiroba variaram entre 18 a 15mm e o da andirobinha não inibiu nenhum microorganismo. Os extratos da Andiroba obtiveram ações inibitórias contra as C.albicans e C.glabrata, entretanto os da andirobinha não obtiveram nenhum efeito contra esses microrganismos.
