COMPARAÇÃO DA VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA ENTRE TRANSPLANTADOS RENAIS E INDIVÍDUOS HÍGIDOS
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n4-162Palabras clave:
Sistema nervoso autônomo, Controle da frequência cardíaca, Receptor de transplante renalResumen
Introdução: O transplante renal é a melhor opção terapêutica para pacientes com doença renal crônica em estágio avançado, mas mesmo após o procedimento, esses indivíduos podem apresentar disfunções autonômicas e cardiovasculares. A variabilidade da frequência cardíaca (VFC) é um indicador do equilíbrio autonômico, que se estiver reduzida propicia maior risco de complicações cardiovasculares. Portanto, compreender a VFC nesses pacientes pode ajudar a identificar riscos e direcionar intervenções. Métodos: Trata-se de um estudo transversal e quantitativo que incluiu transplantados renais (n=11) e indivíduos saudáveis (n=7), com idade entre 18 e 59 anos e de ambos os gêneros biológicos. Foram coletados dados de VFC em repouso com um cardiofrequencímetro Polar H7® e analisados conforme diretrizes internacionais em cardiologia. Resultados: Os grupos não apresentaram diferenças significativas nos dados antropométricos, em relação ao grupo transplantado houve diferença quanto ao tempo de transplante. Os índices da VFC mostraram valores discretamente superiores no grupo transplantado, sugerindo que, independentemente do tempo de transplante, o equilíbrio autonômico pode ser restabelecido. Conclusão: O comportamento autonômico de pessoas transplantadas renais pode ser semelhante ao de indivíduos saudáveis sem histórico de transplante, sendo necessário novos estudos com amostras maiores para compreensão das relações de causa e efeito.
